Precisamos compreender que andar de maneira digna da vocação, implica em vivermos segundo os valores do reino de Deus, revelando a Sua natureza e as Suas virtudes diante das pessoas, por isso, proclamamos o reino e manifestamos quem somos, não pelo que afirmamos crer e nem pelo que falamos, mas pela maneira como vivemos. Nossas atitudes devem e tem que confirmar as nossas palavras, mas principalmente, devem ser expressão dos valores eternos de nosso Deus e Pai.
Paulo escrevendo instruções aos irmãos de Filipenses com relação à maneira como deveriam viver, afirma no capítulo quatro, no verso quatro: “Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: tenham alegria!” (Filipenses 4:4, NTLH). Por isso, sabendo que precisamos revelar alegria diante das situações e não demonstramos, não estamos vivendo segundo os valores eternos que afirmo crer.
E no verso cinco e seis, diz: “Sejam amáveis com todos. O Senhor virá logo. Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido.” (Filipenses 4:5-6, NTLH). Sabendo que devemos ser amáveis e não somos, estamos na realidade demonstrando valores segundo a natureza humana e não que presam o relacionamento entre as pessoas.
Para que, como ele afirma no verso sete, sejamos guardados pela paz de Deus, porque estamos unidos com Cristo: “E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus.” (Filipenses 4:7, NTLH).
E depois ele instrui sobre como devemos encher a nossa mente, no que devemos pensar, como afirma no verso oito: “Por último, meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.” (Filipenses 4:8, NTLH). Encher a mente com coisas boas, implica em nos conduzirmos no processo de renovação pela transformação da mente, pois quando pensamos nas obras, nas coisas a fazer que ajudam as pessoas, iremos agir naturalmente naquele sentido e não por obrigação.
E ele nos concede o exemplo de como devemos agir diante das situações que nos encontramos quando fala sobre a sua maneira de viver nos versos doze e treze, principalmente por demonstrar que não importa a situação em que se encontrava, pois ele sabia que podia enfrentar qualquer situação com a força que o Senhor concede: “Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco. Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação.” (Filipenses 4:12-13, NTLH).
Lembrando, que o evangelho não se trata de teoria, mas de prática de uma vida que revela o que pregamos, como ele afirma no verso nove: “Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minhas palavras como com as minhas ações. E o Deus que nos dá a paz estará com vocês.” (Filipenses 4:9, NTLH).
Precisamos entender que ensinamos sobre o evangelho pelo que fazemos e como vivemos.
Há estudos que comprovam que as pessoas absorvem maior conhecimento e entendimento sobre determinado assunto quando veem nos outros a prática. A capacidade de reter um ensino quando se vê alguém fazendo é próximo de noventa por cento, por isso, todo ensino de Jesus, de Paulo e dos demais apóstolos estava focado no fazer para ensinar e assim. Fazendo as coisas que compreendemos é que, não só viveremos de modo digno do evangelho, como seremos modelo e referência para que outros aprendam como fazer e viver o reino de Deus neste mundo.
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