Um compromisso pessoal com o Reino

Quando compreendemos o reino de Deus, os valores eternos do Criador, quando entendemos que temos que revelar as virtudes de nosso Deus e Pai, não existe outra maneira que não seja rejeitando tudo que procede da natureza humana, primeiramente em nossa vida e depois não compactuando com os que vivem desta maneira.

O Salmista, no cento e um, nos versos dois e três, no cinco e no sete, fala sobre estes aspectos. Precisamos entender o conceito da lei e o entendimento de como Deus se manifestava, mas podemos observar atitudes que devem ser tomadas por qualquer um que conhece a Sua  vontade, como podemos ler:

Serei honesto em tudo o que fizer. Quando virás para te encontrares comigo? Viverei uma vida correta na minha casa e não deixarei que entre nela nenhum mal. Eu detesto as ações daqueles que se afastam de Deus e não tomarei parte nos seus pecados.” (Salmos 101:2-3, NTLH) , “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas e não suportarei os orgulhosos e os arrogantes.” (Salmos 101:5, NTLH) e “Nenhum mentiroso viverá no meu palácio; nenhuma pessoa fingida ficará na minha presença.” (Salmos 101:7, NTLH).

Temos que olhar pela perspectiva, primeiramente, não dos outros, não o que fazem, mas o que nós fazemos. Temos que ter o entendimento que o problema, não são os outros, ou o pecado dos outros, mas se nós somos praticantes do mesmo pecado daqueles que condenamos. Como Jesus disse com relação ao cisco no olho do outro e a trave no nosso.

Tendo a consciência e o entendimento, não podemos compactuar, como Paulo afirma que se alguém se diz irmão e anda em uma vida de pecado. Não se trata de cometer pecado, mas se “anda” em uma vida de pecado, não podemos deixar que isso seja algo normal e aceitável, mas devemos admoestar com amor, corrigir, repreender. Temos que ter a mesma atitude de Pedro com relação a Ananias e Safira.

Temos que compreender que não somos melhores que ninguém, mas o nosso compromisso pessoal como Deus, deve nos conduzir a uma vida de santificação, onde apoiando uns nos outros, sejam expressão das virtudes de Deus e em tudo revelemos a bondade e a graça de Deus entre os homens.

Precisamos amadurecer, precisamos nos libertar de tudo que nos impedem de sermos expressão de nosso Deus e sermos apoio a todos os que estão  à nossa volta, suportando, para que haja o crescimento e o amadurecimento no meio da igreja e que na comunhão revelemos o Deus que confessamos e proclamamos que nos libertou do domínio do pecado para sermos sacerdotes, embaixadores, reconciliadores dos homens com Deus.

Que tenhamos entendimento na perspectiva do reino de Deus sobre qual Sua vontade, Sua obra em nossa vida, a capacitação recebida por meio do Espírito Santo para vivermos neste mundo a Sua vontade, andando entre os homens como Ele, para que ao verem as nossas boas obras glorifiquem o Pai e sejam reconduzidos a Ele.

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