Temos, como povo de Deus, um papel, uma responsabilidade perante o mundo. Deus, quando nos chamou, foi para fazer parte de Sua família, para sermos filhos, Seus imitadores, nação santa, sacerdócio real, povo de Sua propriedade exclusiva e precisamos, na nossa vida, na nossa jornada assegurar, no caminhar, que agimos alinhados com as promessas e palavras de Deus.
Nós criamos uma separação, segundo o conceito humano, onde temos alguns que são sacerdotes e outros não, mas não é isto que Deus determinou, esta separação está relacionada a pensamento humano, religiosidade, e não a obra que Deus fez.
Todos, sem exceção, são filhos, foram inseridos e são sacerdotes do Deus altíssimo. O que precisamos entender é que temos que caminhar a nossa jornada rumo à semelhança com o Senhor, para desempenharmos o papel conforme a vontade de Deus, santificando-O perante todos os homens como Seus sacerdotes.
Em Malaquias, Deus fala por meio do profeta aos sacerdotes, sobre o papel que tinham que hoje é responsabilidade dos filhos de Deus desempenharem, isto está no capítulo dois, nos versos sete e oito, que diz: “Por que os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca todos esperam a instrução na Lei, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos. Mas vocês se desviaram do caminho e pelo seu ensino causaram a queda de muita gente; vocês quebraram a aliança de Levi, diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 2:7-8, NVI).
Cabe ao sacerdote, que somos, sermos representantes de Deus, agirmos como Ele perante as pessoas, portanto, temos a obrigação de revela-Lo por meio das nossas ações, ensinos e palavras que proferimos perante todos os homens.
Mas a nossa ignorância, nossa falta de interesse em conhecer a vontade de Deus, não nos empenhando no conhecimento e entendimento do Seu querer, para sermos zelosos e fazermos o que Lhe agrada, leva-nos a uma religiosidade e não a vivermos neste mundo o Seu reino.
Jesus foi claro sobre isso aos judeus, quando no capítulo oito, do evangelho de João, nos versos trinta e um e trinta e dois, fala: “Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” (João 8:31-32, NVI).
Permanecer na palavra quer dizer, viver conforme ela diz, e para podermos fazer o que ela afirma, precisamos conhecê-la. Pois através do conhecimento da Sua palavra que podemos não só viver como ela afirma, mas também, temos condição de julgar o que ouvimos para retermos o que é bom para a edificação.
Se pertencemos a Deus, queremos e desejamos ouvir, no sentido de tomar conhecimento e fazer o que Ele determina, pois somos Seus imitadores. Isto Jesus afirmou no verso quarenta e sete: “Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus.” (João 8:47, NVI).
Que tipo de sacerdotes de Deus, filhos de Deus queremos ser neste mundo e que Deus desejamos revelar aos homens, já que somos a fragrância do Seu conhecimento, da carta viva de Cristo?