Temos que entender uma coisa básica para a nossa vida, para qualquer um que queira viver o reino de Deus na plenitude da Sua vontade. Não estamos falando de perfeição, mas, no dia a dia, com todas as falhas, erros e pecados que possamos cometer, assim como todos os homens e mulheres usados por Deus, seja Davi, Moisés, Abraão, Sara, Rute, Pedro, Paulo, João e tantos outros, vivermos a vontade de Deus neste mundo, fazê-la expressa por meio das nossas vidas, sermos a carta viva de Cristo, sermos o bom perfume que temos que ser como cidadãos do reino de Deus.

Temos que ser, é nossa responsabilidade, é nossa obrigação natural como expressão de quem somos, da Sua obra em nós e do que Ele nos fez. Somos filhos e temos, portanto, que viver como filhos sendo Seus imitadores, como filhos amados. Mas, precisamos compreender que somente fazemos e vivemos a Sua vontade quando nos submetemos e vivemos na dependência completa, e na convicção que cumprimos o Seu querer quando vivemos pelo Seu poder, como podemos ler o que Paulo escreveu aos Coríntios em sua segunda carta, no capítulo treze, nos versos três e quatro:  “… Ele (Cristo) não é fraco ao tratar com vocês, mas poderoso entre vocês. Pois, na verdade, foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus. Da mesma forma, somos fracos nele, mas, pelo poder de Deus, viveremos com ele para servir vocês.” (2 Coríntios 13:3-4, NVI).

Viver a vontade de Deus está relacionado à motivação que nos move, a razão porque fazemos e queremos fazer as coisas. Quando temos a consciência que não fazemos para receber, para termos algo em troca, mas unicamente por expressão de gratidão, por consciência que como filhos, somos responsáveis por propagar e revelar o reino, quando entendemos que Deus nos fez filhos, nos capacitou, derramou do Seu poder e autoridade para vivermos neste mundo expressando as Suas virtudes, revelando o Seu reino, e mostrando a todo principado e potestade toda a Sua sabedoria, então viveremos o Seu reino, consciente que dependemos Dele, que quem nos capacita é o Espírito Santo, pois é por meio Dele que somos conduzidos no processo de amadurecimento e conhecimento de Deus.

Que possamos nos submeter a esta vontade, que possamos nos oferecer a Deus, como uma oferta agradável, como uma libação em favor do reino, para sermos instrumentos de edificação das vidas, instrumento de expressão de Deus e que em tudo o que fizermos revelemos o Deus que conhecemos.

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