A resposta ao insulto recebido

Muitas vezes somos insultados por nossas crenças, nossos valores e respondemos de maneira equivocada. Isto porque não compreendemos quem somos e agimos segundo o pensamento do mundo e não pelos valores eternos do reino de Deus.

Jesus em Sua crucificação foi humilhado e insultado como podemos ser no capítulo 27 de Mateus e em destaque o verso 43, que diz: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.” (Mateus 27:43, RA).

Qual foi a reação de Jesus para este insulto? Qual seria ou qual tem sido a nossa reação diante de um insulto semelhante?

Nós, com certeza esbravejamos, gritamos, mostramos na bíblia, chamamos quem nos ofendeu de filho do inferno, filho do Diabo, não é verdade?

Mas e Jesus? O que Ele fez? Nada. Simplesmente nada. Ele não respondeu aos insultos recebidos. Ele poderia ter respondido? Sim, e como aconteceu no jardim que um dos discípulos decepou a orelha do servo do sumo sacerdote, e Jesus disse que não era para fazer aquilo, que Ele não precisava, pois poderia chamar uma legião de anjos para o defender.

O que o levou a fazer o que fez e a ter a atitude que teve? Simples, Ele sabia Quem era, Sua origem, e o Seu papel no mundo e a razão da Sua vinda.

Nós, como Ele, precisamos aprender e compreender quem somos. Se não nos vemos como filhos de Deus, como tendo recebido de Deus da Sua vida, que fomos habilitados para vivermos neste mundo conforme a Sua vontade, que recebemos uma nova natureza, que não estamos aqui mais para defender a nós mesmos, mas sim, para revelarmos o reino de Deus entre os homens, viveremos um conflito permanente entre querer defender a nós mesmos, e a falarmos do reino de Deus, mas precisamos compreender que proclamamos o reino, pelo pouco que falamos, mas quase que exclusivamente pelo que fazemos, pelas obras que manifestamos.

Responderemos as ofensas, aos insultos como filhos de Deus, quando compreendemos que qualquer tipo que possa ser, não temos motivo para requerer de nós outra coisa que não seja revelar em ação, manifestando graça, misericórdia e compaixão que conhecemos e que somos filhos de Deus.

A única ofensa que devemos reagir é a que nós mesmos praticamos contra Deus e o Seu reino e está relacionada a não obedecer e nem a viver segundo o Seu querer neste mundo, não manifestando as Suas obras entre os homens e nem demonstrando que somos Filhos de Deus, e principalmente, quando não nos empenhamos em conhecer a Deus e a Sua vontade.

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