Antes de entrar na terra de Canaã, Moisés sabendo que não entraria com o povo, repassa a lei e os preceitos do Senhor, lembrando ao povo de tudo que Deus havia falado e instruído. Então em Deuteronômios 6, do verso 6 ao verso 9, ele profere as seguintes palavras: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6:5-9, RA).
Por isso fica a pergunta para nós: temos esta preocupação em conhecer a palavra de Deus? Sua vontade expressa? E nos preocupamos em ensiná-las aos nossos filhos? Compreendemos que precisamos fazer desde cedo? Compreendemos que o nosso exemplo é fundamental no processo de aprenderem a guardar a palavra e conhecer a vontade de Deus?
Mas, precisamos compreender que não se trata de ler e falar sobre a bíblia, e sim, de viver o que a palavra fala, de sermos expressão viva desta palavra, sermos cartas vivas, sermos o bom perfume. E temos que compreender que somos exemplos, modelos no que fazemos e como fazemos dentro de casa e não se trata do que fazemos nas nossas reuniões e cultos.
Sendo exemplos, sendo modelos não quer dizer que nos imitarão, poderão se revoltar, mas a palavra viva que foi firmada em seus corações irá trabalhar e brotará na vida de cada um e terão o seu coração convertido ao Senhor no momento que o Espírito os convencer do pecado e do juízo.
Temos que entender a importância que tem as nossas atitudes e ações sobre a vida de nossos filhos. É importante compreendermos que fomos capacitados e habilitados para viver o reino de Deus e revelá-lo à próxima geração para que Deus seja glorificado por meio das obras que realizamos em nossa casa, no serviço, na rua, na comunhão com os irmãos, no convívio com as pessoas.
Caminhar na Graça 