O reino de Deus está aberto a todos

Em diversas situações Jesus usou de estórias para explicar o reino de Deus, através de Suas parábolas. E uma delas fala de um reino e uma festa de casamento, onde foram convidados os amigos, os que conheciam, mas estes um a um foram recusando o convite, pois tinham os seus compromissos e não podiam, isto é, suas prioridades eram outras, como podemos ler em Mateus, no capítulo 22, verso 5: “Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;” (Mateus 22:5, RA).

O rei, então, estende o convite a todos, pessoas boas e más, as que não tinham condições de se preparar para a festa. Todos são chamados e vestes adequadas são oferecidas para os participantes desta festa. Então, na estória, podemos observar, nos versos 11 e 12, a situação de um não estar adequadamente vestido, como podemos ler: “Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial  e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.” (Mateus 22:11-12, RA).

Temos que compreender o reino de Deus, como esta festa, onde o convite é feito a todas as pessoas, sem distinção, sem regras, sem imposição. Mas para permanecer, para fazer parte da mesma, ou seja, para ser cidadão do reino de Deus tem exigências e não pode ser de qualquer maneira.

A prioridade de nossa vida deve ser o reino de Deus. Isto não depende do outro, nem do que Deus fez por nós, mas, é resultante do nosso compromisso pessoal assumido com Deus de honrá-Lo e de serví-Lo. Não existe outra condição que não seja buscar o reino de Deus em primeiro lugar. E buscar em primeiro lugar, significa honrar os valores eternos estabelecidos acima de nossas prioridades e desejos. Os valores do reino são inegociáveis, não importa a situação, não importa o prejuízo que possamos sofrer, mas não abrimos mão da vontade e do querer de Deus. Por isso, em nossos relacionamentos expressarmos as virtudes de Deus, o fruto do Espírito é uma condição inegociável e inquestionável. Não pode existir qualquer tipo de suborno, ato de egoísmo, orgulho, arrogância, hipocrisia, mentira, mas os nossos relacionamentos devem ser permeado por valores eternos.

Tendo a condição anterior sido atendida é requerido, portanto, que para ser cidadão, andemos segundo estes valore: revestidos da vida de Deus, das suas virtudes e em todo o tempo, revelemos o novo ser, a nova criatura que Ele fez por meio da morte de Seu filho na cruz para nos resgatar das trevas para o Seu reino. Não dá para viver o reino de Deus com as atitudes e comportamento de um homem natural, mas devemos ser revestidos da nova criatura, nossas ações e palavras devem revelar Cristo, devemos ser como cartas vivas, como o bom perfume de Cristo entre os homens.

Para vivermos o reino de Deus precisamos compreender que fomos revestidos de autoridade, fomos capacitados para viver neste mundo conforme a vontade de Deus, porque Ele nos concedeu do Seu Espírito.

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