Em Mateus no capítulo 13, do verso 1 ao 13, lemos sobre a história do semeador que saiu a semear.
Parte da semente caiu à beira do caminho e as aves comeram, parte em terreno pedregoso, onde não havia muita terra, estava sem raiz. Parte caiu entre os espinhos, que ao crescer foram sufocadas, e outra parte, caiu em boa terra, que deu boa colheita.
O que observamos? O problema da frutificação é da semente? Da terra onde cai? Ou de quem a faz crescer?
Precisamos compreender este ponto e entender que somos a terra, e não se trata somente da conversão, pois a nossa salvação é a nossa entrada no reino de Deus, fazermos parte da Sua família, mas o que precisamos observar é o quanto a Sua palavra tem frutificado em nossa vida, o quanto temos crescido, amadurecido e tornado as virtudes de Deus manifestas e reveladas por meio de nossa vida, especialmente no relacionamento de uns com os outros.
É mais fácil e normalmente o que fazemos é culparmos os outros, as circunstâncias, as situações que vivemos como sendo as responsáveis por nós não sermos frutíferos para o reino. Quando se trata de nós, atribuímos a culpa nas circunstâncias, nas pessoas, mas nunca assumimos a responsabilidade pelo crescimento e amadurecimento espiritual que deve fazer parte da nossa vida. Agora, quando olhamos a vida dos outros, atribuímos a culpa pelo não amadurecimento dos mesmos, na própria pessoa e não nas circunstâncias que a cerca.
Usamos de medidas diferentes para situações semelhantes, mas o fundamental é compreendermos que o problema não está na semente, nem em quem faz a semente crescer, mas sim, na terra que recebe a semente que somos nós. Precisamos mudar a nossa atitude, precisamos rever o nosso pensamento, entendimento e compreensão da vontade de Deus expressa em Sua palavra. Enquanto não houver em nós uma disposição, um empenho, uma perseverança em conhecer a palavra de Deus e a Sua vontade e a obra que realizou em nós, não passaremos de terra infrutífera para o Seu reino.