Conhecer a Deus

Moisés, logo depois, que o povo havia pedido para que Arão fizesse um deus para que eles adorassem, pois ele não dava sinal de vida e já haviam passado quase quarenta dias, ouviu de Deus que não mais acompanharia o povo, pois era um povo obstinado. Ele discute com Deus e faz um pedido, que está no livro de Êxodo, no capítulo 33, no verso 13: “Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo.” (Êxodo 33:13, RA).

O que Moisés está pedindo a Deus? Que ele possa conhecer os seus caminhos, conhecer a Ele, e assim, poder-Lhe ser agradável.

Qual é o desejo do homem? Qual é de fato o nosso desejo? O mais profundo desejo de nossa alma? No livro de Eclesiastes, Jeremias fala sobre isso, quando diz que no coração do homem repousa o desejo da eternidade. Precisamos entender que há em nós um desejo de conhecer a Deus. Podemos buscar em coisas que não tem nada a ver com Ele, inclusive religião.

Muitas vezes queremos impor a condição, a forma, a maneira de conhecê-Lo. Mas o verdadeiro conhecimento de Deus somente é obtido a partir do momento que nos posicionamos com humildade perante o Criador. Quando reconhecemos a nossa condição de miserabilidade quanto ao aspecto de conhecimento de quem Ele é e do Seu plano e propósito estabelecido para a nossa vida.

Somos muitas vezes obstinados, cabeças dura, mas devemos sempre, reconhecer o nosso pecado e nos posicionar com humildade perante o nosso Deus e pedir, clamar, implorar pelo conhecimento verdadeiro de quem Ele é. Conhecimento que vá além de letras, do conhecer sobre o que fala as Escrituras, mas conhece-Lo como Ele deseja ser conhecido por nós. Somente nos sentiremos plenos quando vivermos com Deus, andarmos com Ele, termos intimidade com Ele.

Para conhecê-Lo, precisamos conhecer os Seus caminhos, Seus preceitos e depender do Seu Espírito Santo para que nos revele, nos fale, nos conduza em todo o querer e no conhecer do Pai. Este conhecer implicará em rejeitarmos o nosso pensamento, nossos valores, nossas prioridades para nos submeter à vontade do Pai para a nossa vida que é muito superior. Como Paulo escreveu, na carta aos romanos, no capítulo 12, versos 1 e 2. Devemos nos oferecer como um sacrifício vivo, como uma oferta agradável a Deus, e não nos amoldarmos ao pensamento do mundo, mas transformar pela renovação da mente (isto é, aceitarmos como melhor, superior o que Deus tem para nos oferecer), para que possamos assim, experimentar a boa, perfeita e agradável vontade Deus.

Não conhecemos Deus pelo simples conhecimento das Escrituras, no muito saberemos sobre Ele, nem na nossa religiosidade e muito menos na dependência de nossos sentimentos, precisamos reconhecer que necessitamos do Espírito Santo para nos conduzir no conhecimento e entendimento dos preceitos, dos caminhos de Deus e a Ele nos submeter para usufruirmos do verdadeiro relacionamento, comunhão e assim, podermos cumprir com zelo o nosso propósito neste mundo.

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