Esperança e desejo de não falhar no dever

Paulo escrevendo aos filipenses afirma o seguinte: “O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza de Cristo. Pois para mim viver é Cristo, e morrer é lucro.” (Filipenses 1:20-21, NTLH).

Quando chegaremos a este ponto? Quando compreenderemos que não podemos falhar na nossa missão que é revelar a grandeza de Cristo? Quando compreenderemos que a prioridade de nossa vida é revelar o Senhor Jesus por meio de nossas ações e palavras? Quando entenderemos que todo o propósito de Deus é ver Cristo formado em nós, isto é, sermos semelhantes ao Seu filho amado? Que temos que ser cartas vivas, o bom perfume de Cristo, revelando a Sua fragrância em todos os lugares?

Quando teremos este entendimento e estaremos de fato buscando o reino de Deus em primeiro lugar, pois estamos focados em revelar os valores e as virtudes de Deus entre os homens, pois compreendemos que o nosso propósito neste mundo, a nossa razão de viver, não é buscar os nossos sonhos, mas, estarmos convictos que o que temos que fazer é a vontade do Pai, tornar esta vontade a nossa comida e a nossa bebida, ou seja, a nossa razão de viver.

Temos que entender que não podemos falhar naquilo que é a vontade de Deus e o Seu propósito, e estes não se cumprem através do indivíduo, mas, por meio do corpo. Para que a vontade de Deus se cumpra por meio da Igreja, o Corpo de Cristo, precisamos entender que depende de um compromisso pessoal de cada membro do corpo, e fazer com que a vontade de Deus seja algo paupável, materializado entre os homens.

O nosso compromisso pessoal, se baseia no fato de buscarmos o reino de Deus em primeiro lugar e a Sua justiça, mas como fazer isso? Primeiramente nos empenhando no sentido da santificação de nosso procedimento, pois quando nos santificamos, estamos nos empenhando, correndo rumo ao nosso destino que é ter Cristo formado em nós, isto é, revelaremos por meio de nossas ações e palavras a Cristo, por isso, santificaremos e abandonaremos todo o pensamento e prática de vida deste mundo.

Como e porque podemos santificar e ter a certeza que podemos ser semelhantes a Cristo? Porque Deus assim determinou, porque Ele nos habilitou, porque recebemos o poder (autoridade) do alto que nos capacita para vivermos segundo a Sua vontade. O Espírito Santo que recebemos no novo nascimento, quando nascemos de novo, nos conduz em toda a vontade do Pai, e nos faz lembrar de todas as palavras que do Senhor. Quanto mais nos colocamos em obedecer, em seguir, em ouvir o que o Espírito nos diz, mais nos afastamos do pensamento e valores deste mundo.

Por isso, quanto mais andamos à semelhança do Senhor, vendo-O sendo formado em nós, por adotarmos os valores do reino, mais proclamamos e manifestamos as grandezas de Cristo. E ao agirmos pessoalmente como o Senhor, seremos modelo, exemplo para que outros façam o mesmos, e assim, nos nossos relacionamentos por meio do Corpo (a Igreja), manifestaremos, revelaremos as virtudes de Deus, pois Ele se revela por meio da comunhão, dos relacionamentos, nas atitudes que manifestamos quando andamos uns com os outros.

Que possamos parar, refletir e avaliar que ações, que atitudes temos tomado e se elas estão alinhadas com a vontade do Pai. Estão elas condizentes com os valores do Seu reino? Estamos caminhando no sentido de não falhar no propósito e na nossa vocação? Ou não temos sido diferentes das pessoa que estão no mundo, como normalmente afirmamos, quanto as nossas atitudes, propósito e razão de nosso viver?