Ao lermos a carta de Pedro, podemos observar que a graça e a paz são multiplicados em nossa vida, pelo conhecimento de nosso Deus: “graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. ” (2 Pedro 1:2, BEARA).
Então para que haja superabundante graça e paz precisamos conhecer a Deus, e ao conhecê-Lo compreenderemos quem somos Nele, nossa origem, nosso chamado e a função que temos que desempenhar no corpo para que Ele seja conhecido diante dos homens.
E Pedro afirma “Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” (2 Pedro 1:8, BEARA).
Mas que coisas são estas que precisam existir em nós? Isto faz parte do processo de amadurecimento e conhecimento. Primeiramente ele afirma no verso três e quadro (2 Ped 1:3-4) que recebemos tudo que precisamos para viver uma vida que agrada a Deus, e que fomos feitos coparticipantes da natureza divina. E que para o crescimento amadurecimento, precisamos: “por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” (2 Pedro 1:5-7, BEARA)
Entendemos que este é o processo de Deus para o nosso amadurecimento, crescimento e a nossa carreira ao sermos semelhantes ao Senhor. Mas para que isto seja externado em nós, precisamos abandonar toda prática e ensino religioso, cheio do pensamento e natureza humana.
Como sabemos se estamos andando segundo a vontade de Deus, se estamos amadurecimento e crescendo rumo a semelhança com o Senhor?
Simples, pela maneira como lidamos com os nossos relacionamentos. Bom! O que isto quer dizer de fato?
Vejamos: quando estou relacionando com as pessoas, o que estou buscando? Qual o interesse no relacionamento? E esta mesma atitude é refletida no relacionamento e comunhão que temos com Deus. Como assim?
Se buscamos nos nossos relacionamentos suprir as nossas necessidades, usar a pessoa para atingir os nossos objetivos, atender os nossos anseios, ou buscamos a Deus quando precisamos, quando estamos em crise e queremos que Ele resolva o nosso problema? Estamos de fato sendo imaturos nestes relacionamentos, e o que existe é o egoísmo e interesse próprio e não tem nada a ver com Deus. Se usamos as pessoas e Deus para alcançar o nosso objetivo, ainda não compreendemos a Sua obra em nossa vida, não entendemos exatamente o que Ele deseja de nós. O tratamos somente como uma divindade que deve ser satisfeita para que os nossos desejos sejam supridos. Usamos Deus e as pessoas porque queremos ser servidos e não para serví-las.
Medimos nossa maturidade e conhecimento pela atitude de serviço que prestamos, ou pelo anseio de recebermos serviço, seja das pessoas ou de Deus.
Para ter graça e paz abundante para revelar e manifestar o reino de Deus, temos que amadurecer, rejeitar o pensamento humano e viver segundo o coração e natureza do Pai, caso contrário, estamos sendo somente religiosos e não O conhecemos.