Pelo pedaço extraído da carta de Pedro podemos observar a importância e o porquê devemos viver uma vida de santificação para a glória e louvor no nome de nosso Deus e Pai, como ele escreveu: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” (1 Pedro 1:3-5)

“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1:14-16)

“Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação,” (1 Pedro 1:17, BEARA), “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1:18-20).

Como carecemos de entendimento e compreensão da nossa realidade? Como precisamos entender a salvação, a regeneração, a reconciliação que temos gratuitamente por meio de Jesus? Como precisamos entender que fazemos parte de um novo reino, do reino de Deus e que não podemos andar segundo todo o entendimento do mundo, cheios de uma vida e revelando uma vida que não tem nada a ver com a natureza de Deus.

Ele nos chamou para uma viva esperança, nos deu a eternidade, nos concedeu da sua vida por meio do sangue do cordeiro. Não fomos comprados por um preço banal, e nem por qualquer coisa. Pesa sobre nós o preço para nos reconciliar e nos reconduzir a Deus. Por isso, não podemos viver mais ou menos, não podemos aceitar uma vida mais ou menos, não podemos querer manter um pé no mundo e outro nas coisas do reino de Deus. Isto não funciona, isto não existe. Isto é o mesmo que ser morno, que estar em cima do muro.

O que temos que fazer? Temos que rejeitar, temos que fazer morrer a natureza, temos que ser zelosos pelas coisas do reino. Não dá para andar de qualquer maneira, não dá para ser embaixador do reino de Deus, agindo e pensando como um cidadão do mundo. Temos um reino para zelar, temos um nome para honrar, temos um nome para glorificar em todo o nosso procedimento.

Deus nos adotou como filhos, e como filhos devemos honrar e glorificar o seu nome. Isto que estamos propondo não é uma religião, é uma vida, é um estilo de vida, é andar segundo uma natureza que recebemos do Criador. Portanto, fazer morrer a natureza humana não é uma opção, não é uma alternativa é a única condição para sermos agradáveis e aceitáveis como filhos que expressam e demonstram amor pelo Pai e por suas coisas. Temos que honrar o nosso Senhor. Ele mesmo afirmou que quem o ama, obedece os seus mandamentos. Se não obedecemos é porque demonstrarmos claramente que não o amamos. Se rejeitamos a sua palavras temos negado a Ele.

Por isso, Jesus falou na igreja de Laodicéia:  “Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3:16-20). Isto foi falado para quem crê e não para incrédulos.

Precisamos nos arrepender, precisamos sair do muro, precisamos honrar e demonstrar o amor e zelo pelas coisas do reino.