Paulo em sua carta aos romanos, depois de explicar a salvação, a justificação por meio de Jesus Cristo, de trazer o entendimento sobre a obra de Deus em nossas vidas, a capacitação concedida, a razão da tribulação no processo de santificação e aprendizagem para aprender a confiar, a depender de Deus; então fala, da necessidade de nos transformarmos pela renovação de nossa mente, de mudarmos a forma de pensar e não nos adequarmos a este mundo, e então ele começa a falar da praticidade do evangelho que está expressa parcialmente abaixo.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;” (Romanos 12:9-17).

Se estes aspectos são a maneira que temos de expressar o evangelho de nosso Senhor Jesus, e por ele, expressamos o nosso amor para com o próximo, por que queremos viver diferente disto? Jesus nos Deus um novo mandamento, que amássemos uns aos outros como ele nos amou, mas qual a implicação disto? Quando compreendemos que o verdadeiro amor a Deus é expresso pelo nosso amor ao próximo, nossa atitude para com as necessidades do próximo, suas limitações, incapacidade e desconhecimento; então mudamos a nossa atitude, a nossa forma de ver e de agir para com as pessoas. Se temos o entendimento do amor de Deus, da sua graça, da sua misericórdia revelada a nós, e a nós concedida, por meio de Jesus Cristo, para nos resgatar deste mundo e para nos livrar do poder e domínio do pecado; devemos, ter a mesma atitude para com as outras pessoas. Da mesma forma que Deus pacientemente nos ensina, nos leva a compreender o seu propósito e querer, devemos agir para com as pessoas. Devemos ser longânimos e paciêntes. Precisamos aprender a agir assim.

Quando agimos assim, somos capazes de enxergar as necessidades e limitações das pessoas, e então, exercermos no nosso dia a dia, nos relacionamentos, a manifestação da natureza divina que nos foi concedida em Cristo Jesus.

Deus nos deu da sua vida para que a revelássemos ao mundo e não para que a mantivéssemos conosco como se fosse algo só nosso. Esta atitude é de egoísmo, não podemos agir assim, e demonstramos de fato que ainda não compreendemos o amor de Deus por nós. Precisamos rever a nossa forma de pensar, precisamos rever as nossas atitudes, precisamos agir como o nosso Deus, baseado no seu exemplo e atitude para conosco. Ao expressarmos as mesmas atitudes de Deus nos nossos relacioamentos não estamos só demonstrando o nosso amor para com as pessoas, mesmo que não merecem, mas estamos, também, demonstrando o nosso amor para com Deus; pois desejamos que a sua vida se revele em nós e através de nós. Compreendemos como o evangelho de Jesus pode ser simples e não requer qualquer tipo de religiosidade?