“…Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Romanos 6:2-4). “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões;” (Romanos 6:11-12). “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:16). “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6:22-23)
O batismo em si não significa nada fora do contexto estabelecido por Deus. Simplesmente o passar pelas águas não nos faz melhores ou piores e nem assegura salvação ou aceitação por parte de Deus. O batismo nada mais é que a expressão, a confissão perante os homens de algo que foi realizado interiormente. O batismo é a confissão explicita, declarada de nossa parte que morremos para o pecado. Batizar ou não batizar não irá fazer diferença na vida de ninguém; mas para aqueles que se submeteram a Cristo, é o ato externalizado de sua morte e ressureição.
Sem arrependimento, sem mudança de atitude, sem a compreensão da morte e ressurreição, da libertação do pecado propiciada por Cristo, somente seremos um pecador molhado e não um pecador restaurado e justificado perante Deus.
Tendo a consciência da morte com Cristo, da libertação do pecado, do domínio do pecado em nossas vidas, e compreendendo que recebemos da vida de Deus pelo novo nascimento, não temos qualquer razão para continuar a viver debaixo do pecado. Não podemos ser dominados por ele. Quando morremos com Cristo, somos libertos, agora, devemos sim, conscientes da morte, da libertação e da restauração propiciada por Cristo, através da cruz, justiça de Deus realizada, para que pudéssemos ter acesso a sua vida; devemos viver em novidade de vida, e devemos, como servos da justiça, oferecermos os nossos membros a realizar e manifestar a justiça de Deus entre os homens.
Com a nossa libertação, comprados por um preço alto por Cristo para Deus, não podemos continuar servindo o pecado, devemos sim, abandonar, rejeitar, recusar terminantemente que o pecado domine as nossa vida. Feitos servos da justiça, devemos oferecer os nossos membros a cumprir e realizar a justiça de Deus, andando em todo entendimento, correndo a carreira proposta pelo nosso Senhor, buscando a santificação de nossos atos, para que Deus seja glorificado pelas nossas vidas. Somos instrumentos de Deus para o manifestar e realizar de sua vontade. Escolhamos, portanto, conscientes da libertação, oferecer cada um de nós, os nossos corpos para o realizar da vontade e do querer de Deus entre os homens.