“e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa do Senhor, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia. Porque nossos pais prevaricaram e fizeram o que era mau perante o Senhor, nosso Deus, e o deixaram; desviaram o seu rosto do tabernáculo do Senhor e lhe voltaram as costas.” (2 Crônicas 29:5-6, BEARA). “Agora, estou resolvido a fazer aliança com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira. Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso. ” (2 Crônicas 29:10-11, BEARA). “Os sacerdotes entraram na Casa do Senhor, para a purificar, e tiraram para fora, ao pátio da Casa do Senhor, toda imundícia que acharam no templo do Senhor; e os levitas a tomaram, para a levarem fora, ao ribeiro de Cedrom.” (2 Crônicas 29:16, BEARA).
Nos versículos acima vemos o rei convocando os sacerdotes e levitas para desempenharem o seu papel, para purificarem o templo, para que eles não neglicenciassem o seu papel perante o povo e perante Deus. Mas e nós, temos sido negligentes com relação ao papel que temos perante Deus e homens? O nosso corpo, templo do Espírito, morada do Altíssimo, tem sido purificado e santificado a Deus? Temos oferecido de fato os nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, como Paulo escreveu aos romanos?
Precisamos entender que o nosso papel é sermos embaixadores do reino, representantes do reino, filhos de Deus, somos uma nação santa, um povo de propriedade exclusiva de Deus para o seu inteiro agrado, e somos, também, sacerdotes do Deus vivo, fomos constituidos, com mediador, como aqueles que conduzem os homens a Deus. Devemos falar e em atitude revelar o Deus vivo e a sua vontade. Fomos constituidos sal desta terra, luz deste mundo. Não temos outro papel. Se desejamos experimentar da vontade de Deus, se queremos cumprir o seu propósito, realizar a sua vontade, devemos, nos oferecer a ele, oferecer os nossos membros, o nosso corpo, o conhecimento que temos, tudo para o seu inteiro agrado. Não existe razão para vivermos para nós mesmos, para buscarmos os nossos interesses e nossos desejos.
Esperamos fazer e realizar grandes obras para Deus; mas temos sido fiel no pouco? Temos no nosso dia a dia, revelado a glória e a vontade de Deus para aqueles que nos cercam? Temos revelado a justiça, a misericórdia e a graça de Deus aos homens? Ou temos sido egoístas, pensando no nosso bem estar, na nossa vontade e nos nossos desejos e planos?
Temos corrido a carreira proposta? Temos olhado para o nosso alvo, o Senhor Jesus, e santificado os nossos atos, para que através deles seja o Senhor revelado?
Se não houver a purificação (santificação), se não houver um empenho em fazer morrer a natureza humana, e uma consciência do nosso papel perante Deus e os homens, estamos sendo negligentes como filhos, como administradores daquilo que nos foi confiado pelo Senhor.
Precisamos entender que quando falamos de ampliar o espaço da tenda, estender a tenda, esticar as cordas e firmar as estacas, estamos falando, de fato, do reino que temos que apresentar ao mundo. Somente transbordaremos, se estivermos com as estacas bem firmadas, e fundamentadas no fundamento de vida que devemos revelar ao mundo. Tudo é sustentado por este princípio básico de vida. Precisamos compreender que somos sacerdotes, somos representantes do reino de Deus, e que portanto, o nosso objetivo de vida, a nossa razão de ser, o motivo de nosso viver deve ser único, cumprir e realizar a vontade do Pai; pois ela é a melhor para nós e para os homens.
Somente ocuparemos as cidades, somente levaremos o reino de Deus aos homens, somente cumpriremos o ide, quando entendermos este princípio básico. Não existe vida, não existe reino, se estivermos sendo negligentes com o papel que Deus nos concedeu.