Temos que ter o entendimento, como Pedro escreveu em sua carta que somos pedras vivas, usadas para a construção do templo de Deus, onde servimos como sacerdotes para oferecer ofertas que Lhe sejam agradáveis: “Cheguem perto dele, a pedra viva que os seres humanos rejeitaram como inútil, mas que Deus escolheu como de grande valor. Vocês, também, como pedras vivas, deixem que Deus os use na construção de um templo espiritual onde vocês servirão como sacerdotes dedicados a Deus. E isso para que, por meio de Jesus Cristo, ofereçam sacrifícios que Deus aceite.” (1 Pedro 2:4-5, NTLH).

Como podemos ser sacerdotes que Lhe ofereçam sacrifícios que são agradáveis? O que são estes sacrifícios e ofertas?

Temos que compreender que não se trata de rituais como prescrevia o antigo testamento que era sombra do que viria, e nem se trata de fazermos conforme pensamos e com a motivação equivocada de receber algo de Deus: de fazer para receber.

Mas que possamos oferecer, como Paulo escreveu, os nossos membros como um sacrifício e oferta que seja agradável a Deus, temos que renovar a nossa mente, temos que alterar a forma que vivemos pelo poder recebido de Dele, concedido pelo Espírito Santo, para andarmos neste mundo como O agrada. Para vivermos de forma que agrada a Deus, precisamos, como Pedro escreveu abandonar as práticas segundo o pensamento deste mundo.”Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas. Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos. Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: “Vocês já descobriram por vocês mesmos que o Senhor é bom.”” (1 Pedro 2:1-3, NTLH).

Tendo a experiência que Deus é bom, tendo o entendimento da oferta realizada por Jesus ao Pai, em nosso favor, tendo compreensão do preço pago por Cristo na cruz para nos libertar e nos fazer filhos de Deus, não temos outra maneira de viver que não seja expressando por meio de nossa vida a de Deus. Temos que revelar as obras que O glorificam e exaltam, temos que fazer o bem às pessoas. E precisamos compreender que fazemos não para recebermos, não para sermos abençoados, mas única e exclusivamente por que somos o que Deus falou que somos, cremos em Suas palavras, e por crermos fomos criados para as boas obras então fazemos para cumprir a vontade do Pai e expressarmos o amor e o respeito por Ele.

Temos outra maneira de oferecermos a oferta que é agradável a Deus? Não. A única forma de agradarmos o Pai é fazendo as Suas obras, isto é, praticarmos a bondade, a misericórdia, revelarmos a graça, manifestarmos a Sua vida, Sua natureza nos relacionamentos com as pessoas, fazermos o bem aos outros.

Chegamos ao Senhor, quando correndo rumo ao nosso alvo, à semelhança de Jesus, abandonamos toda a prática do pecado: tudo aquilo que é contrário ao que Deus deseja que façamos. À medida que santificamos os nossos procedimentos, nos aproximamos da semelhança com o Senhor, para levá-Lo e revelá-Lo ao mundo para que todos o conheçam por meio das obras que a igreja (os membros do corpo) realizam neste mundo.