foto por: Dahiana Waszaj em Unsplash
Em seus ensinamentos, Paulo fala do propósito da lei aos Gálatas, como podemos ler no capítulo três, do versículo dezoito ao vinte:
“Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão. Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um.” (Gálatas 3.18–20 RA).
A lei foi concedida por Deus não para que fôssemos por ela justificados, pois se trata de empenho pessoal. Temos que entender que a lei nos permite compreender que não podemos ser justificados pelo nosso esforço, pois não conseguimos cumprí-la plenamente, mas ela veio para revelar o pecado, deixar escancarado a nossa inabilidade para cumprir e andar segundo os seus preceitos. Ela foi o meio de Deus para que um povo permanecesse na Sua vontade até que o Resgatador, Cristo, viesse para realizar a Sua obra e o Seu propósito quanto a nossa salvação e reconciliação com Ele. Não somos e nem conseguimos ser justificados pelas obras da lei, mas, pela graça, decorrente de crermos em Cristo como o único e suficiente para nos comprar para Deus, nos livrando do domínio do pecado.
A razão da lei está em nos apresentar o pecado e deixar claro que não podemos ser justificados pelo nosso esforço e não conseguimos cumprir a lei pelo esforço pessoal. A nossa justificação é resultante da obra de Cristo que nos conduz à cruz, para que com Ele possamos morrer e sermos ressuscitados para vivermos em novidade de vida.
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