Paulo testemunhando diante do rei Agripa, mencionado em Atos, no capítulo 26, versos 19 e 20, afirma: “Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial,  mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.” (Atos 26:19-20, RA).

E nós? Temos sido obedientes? E assim como ele testemunhava, temos praticado obras de arrependimento que revelam que convertemos ao evangelho de Jesus Cristo?

O nosso testemunho, como o de Paulo,  somente tem efetividade, quando o que falamos está alinhado com o que fazemos, por isso, temos que imitá-lo, como ele foi imitador de Cristo. Não se trata de pregar sobre o  evangelho, sobre o reino de Deus, mas proclamar em palavras e ações o reino de Deus no que fazemos.

Nossa vida, diante dos homens, tem que revelar o reino, em todo o tempo e em todo o lugar. E isto precisa ser feito, tanto a grandes como a pequenos, segundo o conceito e pensamento deste mundo, pois todos os homens estão mortos, separados de Deus e precisam conhecer a luz para se reconciliarem com o Criador, como ele afirmou ao rei Agripa: “Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer,” (Atos 26:22, RA).

O que é uma vida que agrada a Deus? O que é uma vida que expressa o reino de Deus? É isto que precisamos entender e compreender, pois o evangelho, o reino de Deus não é complexo, temos que vivê-lo no nosso dia a dia. Temos que praticar a justiça de Deus, revelar as Suas virtudes, somente assim, estaremos proclamando o Seu reino aos homens, tornando-O presente e revelado, por meio de nossas vidas e atitudes.

Viver o reino implica em revelar amor pelas pessoas, que se manifestam por meio do repartir, do ajudar, do acolher, do revelar compaixão, graça e misericórdia. Não se trata de egoísmo, orgulho, arrogância, acepção de pessoas, desprezo pelos outros ou sua condição na sociedade. Não se trata de usá-las para alcançar benefícios pessoais, mas conduzi-las ao crescimento, amadurecimento e dependência de Deus para que sejam agentes de transformação, que possam ser luz neste mundo e revelar as obras de Deus.

Temos que entender e compreender o nosso papel e a importância de obedecer, de seguirmos o exemplo de Paulo no revelar o reino, manifestando Deus aos homens, agindo como Ele para que todos sejam conduzidos ao arrependimento e a reconciliação com o Criador, em todos os lugares que estivermos e onde colocarmos as plantas de nossos pés.

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