Reconhecimento da dependência de Deus

Pedro e João, logo depois de terem sido detidos pelo Sinédrio,  foram libertos. E ao serem foram procurar os irmãos e testemunharam o que tinha acontecido. Então, eles oram a Deus, como está em atos 4, do verso 28 ao verso 30, que diz: “…;  agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,  enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.” (Atos 4:28-30, RA).

Não padecemos a perseguição como alguns em nossos dias, não sofremos ameaças como outros, dependendo da região do planeta, mas será que não precisamos de intrepidez como pedida pelos apóstolos? Será que não necessitamos de ousadia, como eles, para anunciar em nossos dias o evangelho do Senhor Jesus? Ou não enxergamos a ameaça que paira sobre as nossas vidas frente à omissão que praticamos com relação a valores eternos?

Quando existe uma perseguição declarada é mais fácil termos que nos posicionar a favor do evangelho ou contra; é mais fácil compreender que temos que tomar uma decisão sobre o que fazer, e compreendendo, somos capazes de, como os apóstolos, pedir por ousadia, por intrepidez diante das ameaças físicas que padecemos, mas e quando a pressão não é declarada, mas velada, quando o que nos ameaça de falarmos e expressarmos o evangelho, são pensamentos e valores de uma sociedade que nos permite tudo, como devemos agir? Conseguimos compreender que precisamos de muito mais ousadia, muito mais intrepidez?

Falar do reino de Deus, do Seu amor, de valores eternos não é problema, tudo é permitido, mas quando é para colocar em prática o que pregamos, sofremos uma pressão sem tamanho, pois a mentira é algo aceitável e justificável, assim como a hipocrisia, o suborno, o engano, o “jeitinho”, o “fazer do meu jeito”, o adultério não é tão crítico, o roubo e o engano, também, nos questionamos, como reagir diante desta pressão de uma sociedade com um pensamento deturpado e fora do propósito de Deus que tem dominado a “igreja”, instituição? Como devemos reagir e como devemos nos posicionar diante destas “ameaças”?

Precisamos compreender que estas “pequenas” corrupções são ameaças muito maiores e muito mais sérias que podemos pensar ou imaginar contra valores eternos. E nos posicionarmos contra isso no meio da igreja requer muito mais ousadia e intrepidez que possamos imaginar.

Que haja em nós um conjunto de valores eternos e compreensão da vontade de Deus, e que não permitamos nos corromper por estes valores transitórios segundo o pensamento humano, mas, nos mantermos firmes nos valores eternos. Precisamos de Deus, precisamos do Seu Espírito, precisamos do Seu poder e autoridade, que nos são concedidos, para vivermos neste mundo segundo a Sua vontade, com muita ousadia, praticando e guardando os valores eternos do Criador.

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