Um ponto importante para refletirmos: temos de fato inimigos? Como devemos encarar aqueles que se opõem ao que cremos, ao que fazemos e o que representamos para o mundo?
Não devemos encarar ninguém como inimigo, mas pessoas que não compreendem e nem enxergam o que vemos. São cegos quanto a realidade espiritual, por isso, na sua ignorância podem nos atacar, nos ofender, ou mesmo nos agredir. Mas como devemos agir com relação a pessoas com este tipo de atitude conosco?
Em provérbios, no capítulo 24, verso 17, podemos ler:
“Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar;” (Provérbios 24:17, RA).
Qual a atitude que devemos ter com relação a uma situação como esta? Paulo nos responde na carta aos romanos, quando afirma: “Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber;… ” (Romanos 12:20, RA).
Fica claro para nós que compreendendo quem somos, o que recebemos de Deus, devemos manifestar aos homens, não importa quem seja, as virtudes de Deus. Quando Jesus disse que somos a luz do mundo, que devemos fazer essa luz brilhar para que os homens vejam as nossas boas obras e glorifiquem o nosso Pai. Precisamos entender a importância destas palavras e o que irá representar as nossas ações perante os homens quando encararmos as pessoas que se opõem a nós, não como inimigos, mas como pessoas merecedoras da compaixão e misericórdia de Deus.
Não podemos agir como as pessoas do mundo, nem andar segundo os seus valores, fomos chamados para o reino de Deus para sermos o Seu representante neste mundo, para manifestar valores eternos por meio de nossos relacionamentos e atitudes que temos com as pessoas.
Se agirmos como as pessoas do mundo, de nada adiantará as nossas crenças, o que falamos sobre amor, compaixão e misericórdia de Deus, mas se nossas ações confirmarem as palavras que proferirmos, haverá reflexão, as pessoas verão a luz e os que são de Deus, se voltarão para Ele.
Temos que entender o nosso papel e quão crucial são as nossas ações e palavras. Somos instrumento para revelar a graça de Deus a todos os homens, e não instrumentos de condenação e julgamento.
Caminhar na Graça 