No evangelho de Mateus, no capítulo 7, versos 24 a 27, podemos ler as seguintes palavras de Jesus: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. ” (Mateus 7:24-27, BEARA).
Vamos lá! Do fundo do nosso coração, bem fundo, temos sido um prudente construtor, ou um insensato? Vivemos a nossa vida como religiosos, desprezando as palavras e as ações que Jesus quer que compreendamos, ou temos de fato sido obedientes no nosso dia a dia?
Vivemos o cristianismo nos cultos e reuniões que frequentamos, ou temos expressado valores eternos por meio dos nossos relacionamentos? Temos sido sal da terra e luz do mundo, ou nossa vida não expressa e nem incomoda ninguém neste mundo? Temos agido como as pessoas do mundo na expressão das obras que realizamos, palavras que proferimos e pensamento que temos?
Jesus começou o sermão da montanha falando das boas aventuranças (isto, do que deve fazer parte de uma vida que deseja conhecer e servir o reino de Deus) e depois afirmou que somos o sal da terra e a luz do mundo, e completou, no capítulo 5, no verso 16, onde Ele diz que a nossa luz deve brilhar para que os homens vejam as nossas boas obras e glorifiquem o Pai. Também, falou que a nossa justiça deve exceder em muito a dos fariseus e mestres da lei.
Que obras revelamos? Quais são as nossas atitudes, ações e reações diante dos relacionamentos que temos, em nossa casa, na escola, na rua, no trabalho, no trânsito, na convivência com as pessoas que compartilham da mesma fé que nós? Revelamos as virtudes de Deus, ou agimos segundo a natureza humana.
A reflexão sobre o que tem sido a nossa vida, nos leva a considerar que tipo de construtor temos sido, ou estamos em um estágio pior, onde nem conhecemos a vontade de Deus, e nem quais são as obras que devemos praticar?
Conhecer a Deus, conhecer a Sua vontade, praticar as Suas obras, revelá-Lo ao mundo e fazer a Sua vontade na terra, esta é a razão do nosso viver e a expressão que temos sido construtores prudentes e que temos firmado a nossa vida na rocha, fundamentado nosso viver em valores eternos que O expressam.