Deus de forma clara expressa o Seu desejo a todos os homens se arrependam, se convertam dos seus maus caminhos, e que todos parassem de fazer o mal e andassem nos retos caminhos que nos ensina, como Ezequiel escreve com relação à nação de Israel: “Diga-lhes que juro pela minha vida que eu, o Senhor Deus, não me alegro com a morte de um pecador. Eu gostaria que ele parasse de fazer o mal e vivesse. Povo de Israel, pare de fazer o mal. Por que é que vocês estão querendo morrer?” (Ezequiel 33:11, NTLH).
Mas, na prática do mal, no andar fora dos Seus caminhos, não existe o prazer de Deus. Ele não se alegra com o homem que escolhe fazer e andar segundo os valores e pensamentos egoístas deste mundo, praticando o mal, como escreveu o profeta: “— Agora, homem mortal, diga aos israelitas que, quando um homem correto pecar, o bem que ele fez não o salvará. Se um homem mau parar de fazer o mal, ele não será castigado; e, se um homem correto começar a pecar, ele não continuará vivendo. Se eu prometer dar a vida a um homem correto, e se ele começar a pecar porque pensa que a sua bondade passada o salvará, aí eu não lembrarei de nenhuma das boas ações que praticou. Ele morrerá por causa dos seus pecados.” (Ezequiel 33:12-13, NTLH).
O que precisamos compreender? Simples, Jesus disse que conhecemos uma árvore não pela sua aparência, não porque é bonita, mas, pelos frutos que produz. Assim é com a nossa vida. Quando experimentamos da vida de Deus, quando conhecemos a verdade e nela nos firmamos, nos comprometendo em servir, em obedecer, em viver segundo a Sua vontade, nos arrependendo de uma vida fora do propósito e sem o conhecimento da Sua vontade, reconhecendo Jesus como o enviado para remover o nosso pecado, e nos apresentar, por meio do Seu sangue inculpáveis e irrepreensíveis diante do trono de Deus, então, nascemos de novo, nos convertemos, e recebemos da vida de Deus.
Tendo nascido de novo, tendo recebido um novo coração, tendo sido feitos filhos de Deus, o que é esperado de nós? Isto que temos que entender, se somos filhos, não temos outra maneira de viver que não seja sendo imitador de Deus, isto é, fazendo as Suas obras, praticando o bem para com todos os homens, sendo íntegros, justos, não sendo egoísta, não desejando o mal para ninguém. Quando assim, escolhemos viver, quando assim andamos, então temos experimentado a vontade e o querer de Deus em nós. Mas precisamos compreender um fato importante: não quer dizer que nunca mais vamos pecar, mas simplesmente que, tendo o conhecimento que algo é pecado, não vamos insistir na sua prática. Isto é, conhecendo e compreendendo que mentir é pecado, então o que iremos fazer? Continuar a mentir? Não, não mais o praticaremos. Se entendemos que o egoísmo é pecado, vamos continuar a ser egoístas e a querer tudo somente para nós e buscar somente os nossos interesses? Não, não viveremos mais assim, abandonaremos esta prática de vida segundo o pensamento humano. Nestas atitudes é que estão o verdadeiro arrependimento e a expressão de uma vida que anda com Deus, ou seja, uma pessoa que corre rumo ao seu destino, perseverando em realizar as boas obras e em ser carta viva, o bom perfume de Cristo neste mundo.
Se reconhecemos algo como pecado, que sabemos que está fora do propósito de Deus, da Sua vontade e continuarmos a insistir em viver daquela maneira, houve em nós arrependimento? Houve a verdadeira conversão e o compromisso de viver segundo a vontade de Deus? Não.
Por isso precisamos entender que Deus não se compraz com uma vida de pecado, com uma vida baseada na aparência e nem em uma tradição religiosa familiar, mas sim, Ele se alegra com cada um que tendo arrependido de Seu pecado, que tenha recebido integralmente tudo que Ele concedeu, viva no presente século de uma maneira que traduza e revele a Sua vida entre os homens. Somos proclamadores das verdades eternas, fomos designados como embaixadores do reino, como sacerdotes de Deus para trazer a todos os homens a vontade do Pai. Nisto não existe religião, pensamento ou vontade humana, mas o conhecimento da vontade de Deus expressa em Sua palavra.