Conduzidos à perseverança de Cristo

Paulo escrevendo afirma o seguinte: “O Senhor conduza o coração de vocês ao amor de Deus e à perseverança de Cristo.” (2 Tessalonicenses 3:5 NVI).

Tendo o entendimento que esta é a vontade de Deus, ou seja, que sejamos conduzidos à perseverança, a constância de Cristo, mas também, ao entendimento do amor de Deus. Precisamos compreender que somente somos levados a perserverança, se entendermos o amor de Deus por nós, e que não somos guiados pelas circunstâncias que nos cercam.

Em sua carta aos romanos, Paulo afirma: “Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Ninguém! Porque ele nem mesmo deixou de entregar o próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós! Se ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas? Quem acusará aqueles que Deus escolheu? Ninguém! Porque o próprio Deus declara que eles não são culpados. Será que alguém poderá condená-los? Ninguém! Pois foi Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem foi ressuscitado e está à direita de Deus. E ele pede a Deus em favor de nós. Então quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? Como dizem as Escrituras Sagradas: “Por causa de ti estamos em perigo de morte o dia inteiro; somos tratados como ovelhas que vão para o matadouro.” Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” (Romanos 8:31-39, NTLH).

Precisamos compreender este amor de Deus por nós, pois se não O entendermos, não compreenderemos o que passamos, o momento que vivemos, seremos guiados por circunstâncias, por sentimento e não pelas palavras e promessas de Deus. Ele não nos negou nada para que pudéssemos alcançar e usufruirmos da Sua graça, fomos reconciliados por causa do Seu amor por nós, Seu cuidado. O nosso Deus se moveu em nosso favor, para que pudéssemos alcançar a Sua justiça, justiça que Lhe custou muito, foi um preço muito alto na cruz, mas que foi feito como uma oferta voluntária pelo nosso Senhor, para que alcançássemos e tivéssemos acesso ao Pai.

Conhecendo este Seu amor, e compreendendo que o Seu desejo para as nossas vidas é que cheguemos à plenitude de Cristo, que sejamos semelhantes ao Filho, não nos resta alternativa que não correr esta carreira que nos é proposta, sabendo que tudo que passamos, todas lutas, provações, dificuldades e problemas tem um único objetivo, o nosso amadurecimento e para que sejamos expressão do Filho. Quando assim, compreendemos, quando vemos estes momentos como expressão de amor, para nos forjar, para nos conduzir à maturidade, não temos outra razão de viver que não seja sendo perseverantes, constantes no propósito que Deus estabeleceu para a nossa vida como filhos.

Temos que chegar à maturidade, temos que conhecer o nosso Deus, e conduzir a nossa vida segundo o caráter, os valores do Criador. E realizamos a vontade do Pai quando perseveramos, quando somos constantes, olhando firmemente para o autor e consumador de nossa fé, Jesus Cristo, o Senhor!