Paulo em sua segunda carta aos corintios, afirma: “Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos? Pois nós somos o templo do Deus vivo, como o próprio Deus já disse: “Eu vou morar e viver com eles. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo.”” (2 Coríntios 6:16, NTLH), e continua a explicar o plano, a vontade de Deus e afirma o seguinte: “Meus queridos amigos, todas essas promessas são para nós. Por isso purifiquemos a nós mesmos de tudo o que torna impuro o nosso corpo e a nossa alma. E, temendo a Deus, vivamos uma vida completamente dedicada a ele.” (2 Coríntios 7:1, NTLH).

São estes aspectos que precisamos nos lembrar, entender e compreender quem somos. Ficamos presos a ensinamentos fracos, incompletos e resumidos à questão da salvação, da reconciliação, pensando que é o suficiente. Não é! Não fomos salvos, simplesmentes para sermos salvos! Não fomos chamados, somente para sermos uma “casta” especial dos “salvos”, como se isto fosse alguma coisa de valor e importante. Simplesmente ser “salvo” nunca foi o propósito estabelecido por Deus. Eles nos chamou, nos reconciliou por um propósito. Nele temos uma vocação, Nele fomos feitos filhos para revelar Quem Ele é. Fomos reconciliados, não para a salvação, não para vivermos o reino de Deus na eternidade, no futuro, em um tempo que ainda não sabemos quando será, com novo corpo, na nova Jerusalém. Mas, precisamos entender que fomos salvos, reconciliados, recebemos da Sua natureza, fomos feitos filhos, para viver hoje, aqui, agora, o reino de Deus, para manifestar ao mundo quem Ele é. Não temos outro papel, não temos outra responsabilidade que revelar quem Ele é. Ele nos comprou e fez de nós morada, o Seu templo, por isso, precisamos revelar, manifestar toda a Sua glória.

Mas para que isto seja uma verdade, uma realidade, um fato revelado, precisamos entender a nossa jornada, a nossa caminhada neste mundo. Temos uma carreira, temos um jornada, um desafio, temos uma corrida onde precisamos rejeitar tudo que procede da natureza humana, para revelarmos, por meio de nosso corpo, no relacionamento uns com os outros as virtudes de Deus, e manifestar pela igreja a multiforme sabedoria do Criador. Mas isto ocorre, por meio do compromiso pessoal com Deus, um compromisso de respeito, de honra, de valorizar aquilo que pertence ao Seu reino e a Sua vontade. Os valores de Deus são inegociáveis, valores de honra, de respeito.

Temos que entender que honrar a Deus, serví-lo, glorificá-lo, acontece quando nossas atitudes, nossas ações revelam a natureza do Criador. E revelamos a natureza do Criador, resultante de um compromisso pessoal, por meio dos relacionamento de uns para com os outros.

Do que temos que nos purificar? De tudo que procede da natureza humana, seja realizada por meio do corpo, ou valores que procedem da alma, do pensamento segundo os valores deste mundo. Não podemos cometer pecado contra outra pessoa, ofendendo ou desrespeitando. Não podemos ser egoístas, orgulhosos, arrogantes, hipócritas, não podemos valorizar as tramas, o desejo de ser superior aos outros, não podemos viver pensando em nosso benefício somente, mas temos que pensar e expressar por meio de palavras e ações o nosso amor, respeito e honra para com o nosso próximo, pois assim revelamos o amor a Deus.