Todo propósito de nossa vida está na promoção (desenvolver) da fé e o conhecimento na vida das pessoas de maneira que haja o crescimento e amadurecimento e estes, por sua vez, atuem em favor de outras vidas para que o ciclo continue, como ele escreveu a Tito: “Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade,  na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos” (Tito 1:1-2, RAStr).

Nós transformamos a fé em uma convicção mística e não entendemos o Seu fundamento. Lemos, mas não conseguimos traduzir em algo compreensível, que traga entendimento.

Temos que compreender que a fé não tem origem em nós mesmos, mas sim, na revelação, no falar, no trazer conhecimento por parte de Deus, como está escrito, que a fé vem pelo ouvir da palavra de Cristo. Mas, normalmente como somos obstinados, associado a palavra proferida, passamos por tribulações para que aprendamos a confiar em Deus mediante a Sua palavra dada.

Neste ciclo de conhecimento revelado, experiência que temos com Deus, e com base no conhecimento dado por Ele, perserveramos, e ao continuarmos diligentemente é gerado em nós, pelo Espírito o que precisamos para o processo de crescimento e amadurecimento. Por isso precisamos entender o papel da graça de Deus em nossa vida, pois é ela que nos conduz a toda vontade de Deus, como Paulo escreveu a Tito: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata justa e piedosamente,” (Tito 2:11-12, RAStr). A graça de Deus nos educa e nos conduz no processo de santificação. Quando agimos com obstinação, Deus, por meio da Sua correção, que se revela pelas tribulações e perseguições, pois Ele não permite nada além das nossas forças, nos conduz ao amadurecimento e conhecimento da Sua vontade.

A fé, a confiança, a certeza do cumprimento de Sua palavra proferida, nos leva, não a ficarmos em um processo contemplativo, religioso, sem ação, mas a mesma palavra que gera convicção em nós, na certeza de que o que foi proferido é um fato, também, nos conduz a ação.

A ação é o retorno da fé para o próprio Deus, pois, tendo o conhecimento do amor, da graça e misericórdia de Deus, compreendendo a nossa origem Nele, tendo o entendimento do que recebemos, entendendo a nossa vocação e o chamado recebido, então, nos oferecemos a Deus, como uma oferta, como um sacrifício vivo, para que a nossa vida seja instrumento para que a Sua vontade se cumpra neste mundo.

A nossa vida, não será instrumento de manifestação de injustiça e nem das obras morta da carne, mas, revelaremos por meio dos nossos membros obras que glorificam e revelam o Deus que conhecemos. Obras que levam os homens ao conhecimento de Deus. As pessoas irão ver Jesus por meio de nossas vidas. As obras que realizaremos revelarão Jesus Cristo, pois seremos semelhantes a Ele em Suas ações.

Compreendendo estas coisas, não podemos ser infrutuosos, mas, cresceremos no conhecimento Daquele que nos tirou das trevas e nos levou para o Seu reino, para realizarmos as mesmas obras.