Como viver uma vida que agrada a Deus? Coomo viver de forma e expressar o reino de Deus? Como comentado, andarmos segundo o que Jesus falou no sermão da montanha, que envolve, de maneira sucinta os seguintes aspectos: Amar os inimigos, fazer o bem a que nos odeia, bendizer quem nos maldiz, orar pelos que falam mal de nós, não se deixar magoar ou ficar ofendido por uma ofensa, fazer mais do que pedem, dar a todos que nos pedem, não entrar em demanda por algo que pegaram de nós, se quisermos que alguém nos faça algo, devemos fazer o mesmo pelas pessoas, sermos misericordioso para com todos (sem exceção, sem regras, sem condição), não julgar os outros, mas a nós mesmos, não querer remover os defeitos e falhas dos outros, mas as nossas (Lc 6:27-41).
Devemos fazer para mostrar quem somos, devemos fazer para provarmos? Não. Esta é a questão fundamental que precisamos entender. Devemos fazer como expressão natural de quem somos, do que recebemos, da capacitação e da obra de Deus em nossa vida. Obra e capacitação resultante do milagre da salvação (reconciliação com Deus), através de nossa morte na cruz com Cristo, pelo fato de nos sujeitarmos à Ele como Senhor e Salvador. Precisamos entender que a salvação, a reconciliação, é algo dado gratuitamente por Deus, pela Sua graça, por meio da fé em Jesus, e não pelas obras que fazemos.
Agora, tendo nascido de novo, nascido do espírito, sendo reconciliados com Deus, não temos outra alternativa que não seja viver segundo a natureza de Deus, andando no mesmo fundamento, expressando através do que fazemos, revelando os frutos de uma pessoa que recebeu a vida de Deus. O sermão da montanha, não é resultante de um esforço, mas um expressão natural de quem somos.
Por isso Jesus falou: ” Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto.” (Lc 6:43), e ” O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. ” (Lc 6:45).
Entendermos que não é uma questão de chamar Jesus de Senhor, mas de fazer o que Ele determina, pela da obra que realizou em nossa vida, nos reconciliando com o Pai, como está escrito: ” Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6:46), por isso, todo aquele que ouve e obedece, como Ele disse: “Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.” (Lc 6:47-48).
A obediência não é decorrente de um opressão, imposição, mas expressão natural daquilo que Ele fez. Não se trata de esforçar para fazer, mas de fazer por ser, por ter recebido, e está fundamentado na obediência e compreensão de quem somos. Escolher o caminho estreito, a porta estreita, está no fato de fazermos morrer a natureza humana, não optarmos pelas alternativas mais fáceis e segundo o pensamento deste mundo.
Viver o reino, andar segundo o coração de Deus está no reconhecimento de que fomos capacitados, fomos feitos filhos e que temos o papel de ser imitadores de Deus neste mundo, revelando o Seu reino e cumprindo a Sua vontade, expressando nos nossos relacionamentos as verdades eternas do reino de Deus.
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