O Pai em nós – entendendo quem somos

A nossa falta de conhecimento, a nossa falta de entedimento nos leva a compor canções erradas, a termos entendimento errado da obra realizada por Deus em nossas vidas por meio de Jesus Cristo. Proferirmos palavras que demonstram a nossa total falta de compreensão de quem somos.

Um dos maiores necessidades que temos é  em compreender quem somos e o que Deus fez em nós; e o que temos que fazer para cumprirmos o propósito de Deus. Temos que ter o entendimento que somos filhos de Deus, fomos feitos filhos, não por merecimento, não por obras, mas pela graça por meio da fé. Somos filhos de Deus. Quando Ele nos faz seus filhos por meio de Jesus, nós nascemos do Espírito e recebemos de Deus um novo coração, um coração segundo o coração de Seu filho, Jesus. Não é algo para o futuro; mas é algo que aceitamos pela fé. Isto implica que iremos revelar Jesus no instante seguinte? Não, mas precisamos entender que é a obra realizada por Deus, e que agora temos uma responsabilidade de revelar o seu filho por meio de nossas vidas. No novo nascimento, recebemos um novo coração; somos reconciliados com Deus; recebemos da vida de Deus; e o Pai e o Filho fazem em nós morada. Ele envia o consolador que nos guiará, nos mostrará e nos fará lembrar de todas as palavras do Senhor.

A expressão que conhecemos a Deus ocorre quando estas palavras de Jesus se tornam realidade em nossas vidas: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. ” (João 13:35, BEARA).  E temos um papel muito importante que é revelar Deus ao mundo, e precisamos ter a consciência da seriedade, da honra e da responsabilidade que pesa sobre nós, quando observamos as palavras de Jesus:  “Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. ” (João 13:20, BEARA)

A expressão do conhecimento de Deus, do andar com Deus se revela por meio de nossas obras, ou seja, através do que fazemos no nosso dia a dia, e precisamos entender que somos o porta voz de nosso Senhor neste mundo, para revelar o Pai, somos a carta viva, a boa fragância de Cristo, com o Senhor falou a Felipe: “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.” (João 14:7-11, BEARA). “Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” (João 14:23, BEARA). “Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.” (João 14:20, BEARA). “contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou..” (João 14:31, BEARA)

Agora, como revelar que somos filhos? Como manifestar a vida de Deus? Como revelar o coração semelhante ao de Jesus que nos foi concedido pelo Pai? Observando as palavras de Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.” (João 12:24-26, BEARA).

Revelamos Jesus, manifestamos um coração como o Dele, quando negamos a nós mesmos, quando fazemos morrer a natureza humana e manifestamos a natureza divina. Não existe outra forma. Isto não é Deus quem faz, esta responsabiliade de fazer morrer a natureza humana, de negarmos a nós mesmos é nossa, de ninguém mais. Precisamos ter a consciência que fomos capacitados para isto, que recebemos tudo que precisamos para viver uma vida que agrada a Deus, conforme 2 Ped 1:3-4.