Amadurecimento e crescimento espiritual

Temos na carta de Paulo a recomendação: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. ” (Colossenses 3:17).

O quanto fazemos disto uma verdade em nossas vidas? O quanto as nossas ações refletem de fato uma atitude de fazer para o nosso Senhor Jesus? O quanto as nossas palavras proferidas são capazes de expressar Deus e não uma atitude carregada da natureza humana? O quanto nossas palavras ofendem, magoam e nós nem percebemos?

A questão é nossa capacidade de ajustar? É de aparência? O quanto compreendemos o princípio de vida que provêm de Deus e em cada situação conseguimos e podemos ver o operar de Deus, revelando sua graça, compaixão e o seu desejo para as nossas vidas?

Magoamos as pessoas por que desejamos de fato magoá-las? Ofendemos, por que de fato queremos ofender? Agimos por uma questão de orgulho? Por que queremos que a nossa vontade seja cumprida? Somos capazes de compreender o ponto de vista do outro? O quanto, em nossos relacionamentos, somos capazes de expressar o ensinamento de Paulo sobre o submeter uns aos outros? O quanto no nosso relacionamento de casais, amizade, coleguismo conseguimos expressar Deus em nossos atos? Por que manifestamos o orgulho, a arrogância a um o desejo ardente de transformar o relacionamento em um processo contínuo de crescimento e amadurecimento? Por que magoamos, ficamos magoados, ou mesmo adotamos uma atitude de ficar emburrados? Por que sempre achamos que o outro está errado?

Estas coisa não podemos negar; fazem parte do nosso dia a dia, são os aspectos mais difíceis que temos que lidar, são nos relacionamentos que vemos a corda esticada, quase sempre rompendo; mas o que podemos fazer para que a tensão reduza? Esperar que o outro tome a atitude? Ou devemos sempre agir para que a tensão se reduza?

O que faz a diferença? O momento, a crise, a tensão estabelecida? Ou sempre devemos parar e repensar o que temos criado; ou o que criamos? Devemos viver pelo presente, pelo momento, pela crise, ou olharmos para o passado, ver o caminho trilhado, ver os passos dados, os compromissos assumidos, e mirarmos no futuro, olhando sobre a perspectiva de Deus, seu desejo e vontade? Que atitude podemos tomar? Sobre que perspectiva devemos tomar as nossas decisões e ações? Pelo presente, ou baseado no passado, no compromisso, olhando este passado considerando a perspectiva de Deus para o futuro?

Quando olhamos o futuro considerando o ponto de vista de Deus, o que ele deseja e o fazer segundo o seu coração e para Ele; então, podemos repensar o presente e construir um futuro diferente do que pensamos fazer neste momento, baseado em um passado; não será isto que Deus deseja nos ensinar?

Por que devemos querer que só a nossa vontade seja a cumprida? Precisamos repensar nossas atitudes, nossas ações, sobre a perspectiva divina e tomarmos as nossas ações, daqui para frente sobre a luz de Deus, considerando a sua natureza e não o passo anterior dado, alguns segundos atrás.

Fazer tudo para o Senhor, glorificá-lo em nossas ações, não é pelo que fizemos, no momento anterior, no segundo que antecedeu este momento; mas sim, no que estamos dispostos a fazer no próximo segundo. A decisão que tomamos no próximo segundo determina o quanto estamos comprometidos com a glória e a vontade de Deus para as nossas vidas. Isto sim, será uma atitude de amadurecimento e crescimento espiritual, e uma maneira de expressarmos que amamos o Criador e honramos uns aos outros.