“Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:6-7, BEARA).

O que precisamos entender primeiramente é que para sermos luz neste mundo precisamos manter comunhão com Ele e uns com os outros. Pois, para sermos luz temos que andar na luz. E andar na luz significa: andar segundo a natureza e os valores de Deus. Manifestar a justiça, a vida e a Sua graça nos nossos relacionamentos.

Somos luz quando mantemos comunhão com Ele, e a nossa comunhão com o nosso Deu se revela na comunhão de uns para com os outros. Não existe outra condição. A vida de Dele flui dele para nós, e de nós para os outros.

Quando falamos que a Suavida está fluindo em nós, estamos na verdade, manifestando as Suas obras. Obras de justiça, os valores do reino, estamos vivendo a vontade de Deus nesta terra; simples assim.

Ser luz neste mundo está relacionado a praticar as Suas obras neste mundo. Quando praticamos, revelamos a vida, a luz de Deus, ao manifestarmos a Sua vida, as Suas obras, então onde estivermos, as trevas, ou seja, as obras segundo a natureza humana não perdura. Há o revelar da justiça de Deus. Esta justiça sendo revelada, então as pessoas aproximam da luz, ou se afastam, não tem outra condição.

A misericórdia de Deus se revela nesta situação e nestas condições.

Quando falamos que somos sal desta terra, luz deste munto, o que de fato estamos afirmando é que no nosso dia a dia, nos nossos relacionamentos, manifestamos a vida e a obra de Deus em tudo o que fizermos. A questão que precisamos entender não é o fato se pecamos; mas sim, tendo conhecimento do pecado, se permanecemos no pecado, podemos entender isso? Andar na luz está na nossa submissão a vida e a vontade de nosso Senhor. Andar na luz, ser filho da luz, não quer dizer que não iremos pecar, mas sim, que não permaneceremos no pecado.

E como filhos da luz, não tem outra obra que praticamos que não sejam as obras de Deus. Mas quais são as obras de Deus que ele deseja que revelemos? Os frutos do Espírito nos nosso relacionamentos: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5:22-25, BEARA). Quando revelamos estes frutos nos nossos relacionamentos, então a obra de Deus é manifesta por meio de nós. Paulo escreveu com relação ao amor que “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor. ” (Romanos 13:8-10, BEARA), e assim é com relação aos outros frutos; pois se os manifestarmos, então, faremos toda  obra de Deus, e ao fazermos, estamos sendo luz, manifestando a vida de Deus entre os homens, revelando o reino de Deus e cumprindo a sua vontade na terra com ela é realizada nos céus.