Pedro escrevendo sua segunda carta, menciona o seguinte texto: “prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.” (2 Pedro 2:19, BEARA).

O que precisamos discutir é a questão da escravidão que muitas vezes nos submetemos, seja com relação a aspectos positivos ou negativos; não importa. O que faz a diferença é o quanto somos livres das coisas que podem e nos aprisiona.

Podemos conhecer a liberdade que Deus nos concede por meio de Jesus Cristo, termos entendimento da salvação, recebermos a salvação pela fé; mas o ponto que precisamos discutir é continuamos escravos do que nos aflinge, ou de fato já rompemos as grilhões?

Temos ódio em nossas vidas? Carregamos mágoas? Ficamos constantemente ofendidos? Sentimos desprezados pelas pessoas por não reconhecerem os nosso valor? Ou pontos como: temos sido escravos da mentira? Enganamos as pessoas? Roubamos o direito das pessoas que trabalham para nós, não lhes pagando o que é devido? Retemos seus benefícios? Ou aspectos positivos como: somos escravos de organização, de métodos? Sentimos escravos e a necessidade de limpeza e organização extrema que nos privamos de companhia, comunhão com as pessoas?

Estamos entendendo o aspecto do questiomento que devemos responder? Não é uma questão da vida do outro; de ser escravo de suas mazelas e sentimentos, falta de entendimento e visão; mas sim, somos nós escravos, somos dominados por algo enquanto, para aliviar a nossa consciência, olhamos o defeito, o cisco no olho do outro?

Somos escravos do dinheiro? Da ganância? Do nosso orgulho? Soberba? Não somos capazes de aceitar as limitações e fraqueza dos outros e ensiná-los a se libertarem? Falta nos paciência para ajudar?

Precisamos conhecer e compreender o significado de ser livre, livres do pecado, livres para servir e honrar o nome de nosso Deus. Precisamos entender que fora de Deus, de sua vida não existe libertação, não existe a cura da nossa alma e a restauração da vida. Deus nos oferece na cruz, com Cristo, uma vida muito superior, uma vida abundante onde encontramos a liberdade verdadeira, onde não somos mais escravos de nós mesmos e nem dos nosso  pecado, vício e mazelas.

Aprendamos o significado de fazer morrer a natureza humana e experimentemos o que Deus nos oferece na cruz com Cristo, fazendo morrer o nosso ego. Depender de Deus, depender da vida de Deus, este é o seu propósito para nós. Nele temos a verdadeira sabedoria, o único conselho, e a libertação que tanto clamamos.