Culto a Deus – fidelidade

A nossa atitude de fidelidade para com as pessoas, expressam de fato o nosso compromisso e fidelidade para com Deus. O verdadeiro culto está no fato de como demonstramos a nossa fidelidade aos compromissos e alianças que estabelecemos com as pessoas. Se somos fiéis para com as pessoas, é porque somos fiéis e compreendemos os valores de uma aliança estabelecida e compromissos assumidos para com Deus e os homens. Deus fala o seguinte por meio de Malaquias: “Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais? Judá tem sido desleal, e abominação se tem cometido em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual ele ama, e se casou com adoradora de deus estranho. O Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal, seja quem for, e o que apresenta ofertas ao Senhor dos Exércitos. Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão. E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Não fez o Senhor um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis. ” (Malaquias 2:10-16, BEARA).

Não podemos afirmar com toda convicção por não termos vivido sobre o passado; mas podemos deduzir, que por estas palavras, que nós somos tão frívolos em nossos relacionamentos, quanto sempre foram todos os homens.

Qual é o sinal de frivolidade? Qual o sinal da falta de fidelidade? É nos comprometermos perante as pessoas, é assumirmos e estabelecermos alianças; mas quando vem a tempestade, ou quando vem as desavenças, achamos mais fácil romper e terminar, quebrar a aliança do que a sua permanência.

Por que novas denominações surgem? Por que casamentos não duram? Por que é alto o número de divórcios? Por que achamos que é mais fácil juntar que estabelecer uma aliança no papel? Porque não somos fiéis aos compromissos e palavras empenhadas. Porque a qualquer sinal de desagrado, assumimos que é mais fácil cada um partir por seu caminho. Norteamos as nossas vidas por sentimento e não por valores eternos. Criamos denominações que proclamam amor a Deus; mas que são incapazes de suportar uns aos outros. O valor da unidade tem pouco significado para nós.

E no relacionamento marido e mulher? Temos sido fiéis? Por que não somos? Porque a base que construímos os nossos relacionamentos está errada. O princípio que norteia as nossas uniões é inconsistente com a palavra e a vontade de Deus. Baseamos nossos relacionamentos no sentimento e desejos de nosso coração, e não na aliança que este relacionamento deveria ser baseado de construção de uma vida a dois.

Para sermos fieis em nossos relacionamentos devemos mudar o conceito no qual devem ser baseados. Nós baseamos a construção de uma família no “amor romântico”, no “felizes para sempre”. Devemos mudar o nosso conceito de “Com quem devo casar?” para “Tendo eu essa pessoa, que tipo de casamento podemos construir juntos?”, como colocado por Philip Yancey.

Precisamos abandonar o conceito que temos do mundo. Precisamos abandonar o nosso egoísmo. Precisamos rever o fundamento que deve nortear as nossas vidas. Não existe culto a Deus, se não formos fieis com quem nos propomos andar juntos; sejam nossas esposas e maridos, sejam os irmãos.

A fidelidade aos princípios e desejos de Deus para as nossas vidas, devem ser os fatores que devem nortear os nossos relacionamentos. Se formos fiéis em nossos relacionamentos, seremos fiéis no nosso relacionamento e compromisso com Deus.

Honrar a Deus, prestar um culto que lhe agrada e é aceitável, envolve, a fidelidade às pessoas, e a Sua vontade.