Alguns exemplos de valores que desprezamos, ou consideramos irrelevantes em nossas vidas diárias. Somos mestres em praticá-los, e muitas vezes condenamos e criticamos aqueles que não nos imitam em nossos atos, tachando os de “burros” ou mesmo “inocentes”, não é verdade? Criticamos e não vivemos de fatos alguns valores, como: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, …” (Efésios 4:25). “Aquele que furtava não furte mais; ….” (Efésios 4:28). “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe. …” (Efésios 4:29). “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.” (Efésios 4:31). “se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado,…” (Tiago 2:9).
Por que achamos que estas atitudes e os valores que nos levam a praticar os atos relacionados acima são menos importantes que o matar? Por que achamos que adultério é mais crítico que mentir, roubar, cobiçar, invejar? Por que achamos que existem níveis diferentes de roubo? Não devemos roubar um banco; mas podemos “pegar” do papel, lápis, caneta, “usar” a máquina copiadora da empresa em benefício próprio?
Entendemos?
Por que podemos usar de uma licença médica para justificar um esquecimento ou falta de responsabilidade de nossa parte somente para não sermos prejudicados? Não seria isso mentira, engano e, portanto, como valores do reino de Deus questionáveis e não dignos de serem práticados se declaramos servir a Deus?
Compreendemos o quanto precisamos rever os nossos valores. Precisamos transformar pela renovação da nossa mente, como Paulo escreveu aos romanos: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ” (Romanos 12:2).
Se desejamos de fato servir a Deus, honrar ao seu nome, manifestar a sua glória, misericórdia e graça entre os homens, precisamos assumir todos os valores do reino de Deus, não somente alguns, ou aqueles que não nos prejudicam.
Viver o reino de Deus é escolher andar segundo os valores e o caráter de Deus de forma plena, não mais ou menos. Não fazendo aquilo que seja conveniente para nós. Não se vive o reino de Deus parcialmente e nem revela o caráter e a natureza de Deus pelas metades. Não estamos discutindo aqui se somos ou não bons oradores; se temos o domínio da palavra e a capacidade de convencer os outros. Isto até Hitler tinha. O que estamos tratando é sobre quem representamos e a quem queremos glorificar.
Não dá para dizer-se cristão e andar segundo os valores deste mundo. Temos que rever o que temos feito. Temos que rever os nossos valores. Temos que jogar fora, fazer morrer tudo que procede da natureza humana para que a vida de Deus e revele em nós.
Ser amigo de Deus é escolher viver segundo o coração e a natureza de Deus e não de outra forma. Não dá para ser cidadão do reino e andar segundo e com o coração voltado para o pensamento e atitude do mundo. Escolhamos os valores eternos do reino de Deus, glorifiquemos e honremos a Deus em nossas atitudes e palavras, sejamos verdadeiros embaixadores do reino neste mundo.