Em Mateus 22:1-14, Jesus conta a parábola das bodas, onde ao encontrar um que não estava com as vestes nupciais, Este, ordenado, pelo rei foi lançado fora da festa. “e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.” (Mateus 22:12). Caso não se recorde desta parábola, leia para ter o entendimento.

 O que precisamos entender que a festa de seu filho foi estendida a todos, a todos que não mereciam e que não tinham condições de ir. Este é o primeiro ponto que precisamos entender. Mas a participação na festa dependia de estar vestido adequadamente.  O outro ponto que precisamos compreender é que as vestes adequadas são fornecidas na entrada da festa pelo rei. A participação nesta festa não dependia de merecimento e nem que cada um estivesse adequado para a sua participação. Tudo era fornecido, disponibilizado pelo rei, somente caberia a cada um se submeter as determinações do rei.

O que isto tem a ver com o reino de Deus? O que precisamos compreender e que ensinamento tirar? Muito simples. O reino de Deus é para todos, oferecida a todos que não tem qualquer condição de atender os requisitos para o atendimento dos requisitos do mesmo. Não temos condição, mesmo que nos esforcemos ao máximo em anteder os requisitos para a nossa participação. Deus oferece gratuitamente, por meio de seu filho. O que precisamos fazer? Aceitar o convite e nos submeter as determinações estabelecidas por Deus, quando ao abrir mão de nossas vidas, do que somos pensamos ou desejamos. Precisamos negar a nós mesmos, morrer para nós mesmos, ou seja, abrir mão de nosso desejo de querer conduzir as nossas vidas em os submetermos a autoridade e ao senhorio de Jesus Cristo. Esta é a condição básica para sermos participantes do reino.

Quando assim fazemos, então, recebemos de Deus toda a capacitação para viver segundo a natureza e o desejo de Deus. Este é o plano, como Pedro nos escreveu: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,” (2 Pedro 1:3-4). As vestes que recebems é a vida de Deus, a capacitação de Deus para andarmos segundo a sua natureza.

O que precisamos entender? Primeiro o convite recebemos e o aceitamos; mas nos submetemos para revelar as vestes que nos foi oferecida de formar a manifestarmos a vida de Deus? Ou continuamos a andar da mesma maneira que andávamos antes do conhecimento do reino de Deus? Andamos cheios de orgulho, arrogância, egoísmo, lutando somente pelos nossos interesses e sonhos e não considerando as necessidades dos outros? Mentimos, roubamos, enganamos, magoamos e ficamos magoados, difamamos as pessoas (“comentamos”)?

Se continuamos a andar da mesma maneira, revelando a natureza humana em todos os nosso atos e não a de Deus é porque ainda não nos submetemos ao senhorio de Jesus. Ainda não temos como alvo, como meta de vida, o sermos semelhantes a Jesus. Ainda não compreendemos que a única razão de estarmos no reino de Deus é para revelarmos a natureza e a vida Deus entre os homens.

Se não temos revelado a nova vida, precisamos repensar nossas atitudes, nossas ações e fazer como Paulo determina em sua carta aos romanos:  “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ” (Romanos 12:1-2). Temos que nos transformar, através da capacitação recebida e pelo direcionamento do Espírito, para expressarmos Deus.