“Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz.Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Colossenses 1:9-14). “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal,e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.” (Colossenses 2:18-19).
Queremos, na maioria das vezes, para simplificar as nossas vidas, para facilitar o processo (nosso processo) estabelecer regras e condições. Impomos doutrinas, colocamos restrições, definimos o que e como deve ser feito. Estipulamos dias, estabelecemos condições para determinar espiritualidade e maturidade. Em nosso coração queremos as pessoas fazendo o que achamos ser o melhor para elas. Temos a ousadia de querer ser o senhor, o que sabe mais que Deus. Procuramos conquistar as pessoas e retê-las pelo nosso carisma, nossa capacitade de argumentar, quando não, retemos as pessoas resultante de processos de medo.
Deus nos chamou e deseja que cresçamos na compreensão da sua vontade. Ele não tem e nunca teve qualquer plano de escravizar as pessoas, de levá-las a um obediência por medo. Fomos chamados a liberdade; mas não a liberdade que conhecemos com libertinagem, onde o fazer o que se deseja é mais importante. Onde impera o egoísmo e a vontade própria. A liberdade que Deus nos chamou para viver é regida pela lei do amor. Não amor sentimento, de fazer para quem interessa, em desejar manter aqueles que são “meus amigos”. A liberdade do amor para a qual fomos chamados por Deus está no fato de crescermos, amadurecermos e desejarmos zelosamente conhecer e compreender a Deus na sua plenitude. É do propósito do Pai fazer-nos instrumentos para revelar a sua justiça, manifestar a sua vida entre os homens; mas mais que isso, que sejamos seus intrumentos para o crescimento e amadurecimento e liberdade do povo de Deus.
Como filhos, precisamos entender que o nosso papel é revelar a vida de Deus, é nos deixar guiar pela natureza divina, e não nos submetermos a qualquer coisa que não seja a natureza de Deus. Precisamos entender que embora mais difícil, mais complexo, mais trabalhoso, a verdadeira manifestação de Deus está no revelar a sua muiltiforme sabedoria através das pessoas. Pessoas que pensam diferente, que agem diferente, que possuem pontos de vidas diferentes; mas que se submetem a vontade de Deus e a lei do amor. Amor que não deseja mal e nem faz mal para o próximo. Amor que expressa a atitude de nosso Senhor Jesus. O conhecimento de Deus, a compreensão da sua votnade é decorrente de termos o conhecimento, de andarmos juntos, suportanto uns aos outros; E por andarmos juntos, por aprofundarmos na fé, pela experiência, por aprender a depender de Deus, então ele se revela e se manifesta através de todos. Não de um ou outro, mas de todos.
Agora, onde há o egoísmo, onde há a vontade própria, o desejo de impor, o estabelecer regras que medem a aparência, não há a vida e nem a vontade de Deus revelada. Precisamos aprender a ensinar as pessoas a se submeterem a vontade e ao querer de Deus e não dar-lhes regras e estabelecer condições para que se sintam como parte da família de Deus.