“E Jesus clamou, dizendo: Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou.E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” (João 12:44-46). “Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou.” (João 13:20). “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:35).
Jesus fala primeiramente de sua missão, seu papel, mas fundamentalmente de quem ele representava. Ele deixou claro que não falava de si mesmo, não representava a si mesmo, mas ao Pai, por quem foi enviado, e afirmou categoricamente que quem o via, estava na realidade vendo o Pai. Logo depois ele falou a cerca do papel de seus discípulos, ou seja, que quem recebesse o discípulo estava de fato, recebendo a ele, e quem recebecesse a ele, estava na realidade recebendo o Pai.
Precisamos entender esta fato de forma clara. Não estamos aqui para representar a nós mesmos, para fazer a nossa vontade, para nos apresentar; mas única e excluisivamente para atender o propósito de Deus. Precisamos ter zelo pelas coisas do reino de Deus, pelas coisas do Pai. Nós, como seguidores de Cristo, estamos representando a Cristo. Devemos ser semelhantes a Ele, devemos imitar o Pai, como filhos amados, não por nossa causa, mas sim, por causa do Pai. Por causa da sua glória e honra do seu nome
Se não entendermos isso, o básico de quem somos e o nosso papel, não podemos representar àquele a quem devemos revelar neste mundo. Precisamos amadurecer, precisamos rever o nosso entendimento, repensar as nossas atitudes, não por nossa causa, mas por causa do reino, por causa da glória do Senhor.
Sermos embaixadores do reino de Deus, implica que não estamos aqui para revelar o que pensamos, achamos ou a nossa vontade; mas sim, única e exclusivamente para falar da vontade daquele a quem representamos, ou seja, o nosso Deus e ao seu reino.
Representar o reino implica em não andarmos segundo a nossa natureza, ou seja, não sermos egoístas, não defendermos os nosso interesses, não carregarmos mágoa, ódio, revolta, não mentirmos, não sermos hipócritas, não querermos poder para nós mesmos em nem para a nossa glória. Mas sim, revelarmos as virtudes do reino de Deus, revelarmos a natureza de Deus em tudo o que fizermos, ou seja, manifestarmos compaixão, misericórdia, graça, bondade, longanimidade, mansidão em tudo. Mas além, disto, devemos, principalmente, revelar amor uns pelos outros. Quando revelamos o amor de Deus, derramado em nós pelo Espírito, então o mundo conhecerá que somos discípulos de Jesus.
Este é o nosso papel, revelarmos o Deus que conhecemos, o Deus que experimentamos, revelarmos a vida que recebemos. Se nada disto se exterioriza é porque ainda não entendemos quem somos e o nosso papel. Precisamos, urgentemente, compreender esta vontade de Deus para as nossas vidas.
Sejamos filhos, revelemos o amor do Pai, sejamos verdadeiros representantes do reino de Deus, honrando e glorificando o seu nome através de nossas palavras e atitudes em todos os nossos relacionamentos, precisamos aprender e a assimilar isto.