Sermos alívio

Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mateus 9:36). “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30)

Para sermos alívio, o instrumento para que haja uma esperança de escapatória para todos, precisamos repensar o que  e como temos feito as coisas. Não podemos, e nem seremos, instrumentos de alívio e libertação para as vidas, quando estamos acusando. Podemos falar do inferno (uma vida longe da presença de Deus)? Sim. Podemos falar do pecado, do transgredir a vontade e o querer de Deus para os homens? Sim. Podemos ser os acusadores dos homens? Não. Não estamos neste mundo para acusar, condenar, apontar o dedo; mas sim, para ser instrumento para trazer a libertação, sermos a expressão da vontade de Deus, trazendo o conhecimento, a luz e o entendimento do que seja o plano e o querer de Deus para todos.

O que nos move na direção correta para cumprir a vontade de Deus, como instrumentos, para revelar a sua luz, é nos compadecermos. Quando sentimos compaixão por todos; então o nosso mover será de trazer a libertação, o conhecimento da justiça e da vida de Deus a todo homem e não a condenação. Quando não existe compaixão, o que esperamos para as pessoas será somente a condenação, a punição de Deus.

Quando apresentamos o Salvador, o libertador; então o que se verá é o submeter, o entregar àquele que é o autor da vida. Que possamos compreender o quanto é importante nos posicionarmos diante das pessoas da forma correta, expressando a graça, o amor e a misericórdia de Deus. Somos instrumentos para isso. E precisamos entender que somos este instrumentos, não como indivíduos; mas, fazemos isso, através da igreja, o corpo de Cristo, onde cada um de nós, membros deste corpo, revela  a vida de Deus. Por isso Paulo escreve que devemos nos esforçar para preservar a unidade no Espírito; isto depende de nós, não de Deus.