“Jurou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará.” (Isaías 14:24)
O quanto estamos dispostos a repensar o que estamos fazendo? O quanto estamos dispostos a jogar fora tudo o que montamos e construímos para começar de novo? O quanto nos prendemos a forma, a liturgia, a maneira de fazer e que achamos difícil de se desfazer daquilo para fazer novamente?
Precisamos aprender a nos libertar, a jogar fora o que já não é bom e nem útil ao reino de Deus. O que fizemos no passado não necessariamente é bom para os dias de hoje. A forma como conduzimos as coisas já não se aplicam. Precisamos parar, repensar e reconstruir a forma, sem esquecer o mais importante: a essência do evangelho, o fundamento que é Jesus Cristo e a mensagem da cruz.
Precisamos aprender a separar a essência do evangelho, a verdade, o fundamento que é Cristo da maneira, da forma, que aplicamos hoje. Precisamos entender a multiforme sabedoria, graça, manifestação e do operar de nosso Deus.
Não podemos continuar a fazer da mesma maneira. O legado do evangelho não está sendo passado para a nova geração. Precisamos abandonar a velha maneira de fazer as coisas, precisamos aprender ouvir de Deus o que Ele tem para nos mostrar.
Precisamos do mesmo espírito humilde de Davi e aprender a agir como ele. Todas as vezes que tinha que empreender uma ação; ele não fazia da mesma maneira, mas sempre, consultava o Senhor e esperava nele em como proceder. Este é o verdadeiro espírito de um servo. Nós não somos o dono da obra. Achamos que sempre fizemos de uma mesma maneira, a receita deu certo e que temos que continuar da mesma maneira. Nós temos desprezado o agir invisível de Deus, sua maneira de operar, revelando-se através das pessoas de maneira diferente.
Precisamos parar de sermos egoístas, orgulhosos e precisamos aprender a trabalhar com Deus, da sua maneira, do seu jeito e não como achamos que deveria ser.
O que estamos fazendo não está mantendo e nem trazendo jovens para a nossa comunhão. Nossas atitudes de religiosidade nos cultos tem afastado aqueles a quem precisamos conquistar. O que fazer? Como fazer? Isto que precisamos aprender. Aprender a ouvir o que Deus tem para nós. Só não podemos perder o foco no fundamento, no firmar bem as estacas, os ensinamentos de Jesus. Quando falamos de fundamento, ele é imutável; mas quando falamos das paredes, que são a forma, isto pode e tem que mudar. A geração que vem, a próxima geração; não está disposta a aceitar e a fazer as coisa que fazemos.
O quanto estamos dispostos a amar as pessoas e a nos renovar, a mudar, a jogar fora o que funcionou até agora, para fazer de forma diferente; pois está claro que ao olharmos para o futuro, as coisas que nós fazemos não serão aceitas e nem realizadas por esta geração que vem após a nossa. Precisamos ensinar os valores, o fundamento e deixar o Espírito de Deus conduzir. Assim foi com a nossa geração com relação aos nossos pais, assim será a geração de nossos filhos com relação a nossa.
O que Deus determinou com relação ao reino se sucederá; mas o que fazemos baseado no nosso entendimento e compreensão; ou seja, na forma; não permanecerá; mas somente o fundamento, a essência do evagelho.
O quanto estamos dispostos a deixar os nosso filhos a voarem como Deus deseja que eles voem?