O verdadeiro sacrifício e adoração

De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.” (Isaías 1:11-14, BEARA). “Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. ” (Isaías 1:15-17, BEARA).

Precisamos parar e sempre meditar no que estamos fazendo e como estamos fazendo. O nosso Deus não tem o prazer na aparência e nem no muito fazer sem a correta motivação nos movendo. De nada adianta sermos fiéis cumpridores de culto, de fazermos “muitas obras”, de realizarmos diferentes coisas, que apresentam uma ideia de atuação e ação em favor do reino de Deus, se o nosso coração não está efetivamente voltado para isso.

A oração, o louvor, o realizar boas obras alegram o coração de Deus? Sim, e muito; mas não é só isso que ele deseja, o que busca são pessoas que estejam com o coração voltado cem porcento para ele, que vivam segundo a sua natureza, segudo o seu desejo.

De nada adianta fazermos muitas coisas se estamos sendo injustos, se o nosso coração não se compadece dos humildes, se negamos justiça ao pobre, se não socorremos os necessitados, se não defendemos a causa do pobre e oprimido. De que adianta a muita religiosidade, aparência, se o nosso coração não revela misericórdia, graça, honra e respeito para com as pessoas.

De que adianta sermos no culto somente aparência de religiosidade e nos nosso relacionamentos manifestamos em nossas palavras desprezo, não honramos as pessoas e as tratamos como inúteis, sendo grossas e estúpidas com as mesmas?

Ser cristão é ser no todo, e não em algumas áreas. Buscarmos, olhando para o alvo, o sermos semelhantes a Jesus em todas as nossas ações é da vondade de Deus. Perserveramos nesta busca, no atender o coração do Pai tem de ser o nosso objetivo. Revelarmos em tudo o que fizermos a natureza e o caráter de Deus deve ser o nosso primeiro objetivo. Fomos feitos filhos, recebemos da vida e toda a capacitação de de Deus para expressarmos a sua vida em tudo o que fizermos. Que sigamos o conselho de Pedro sobre como alcançarmos o padrão que glorifica em tudo o nosso Deus, como está em sua carta  2 Pedro 1:3-11.

Quando nos colocamos em honrar a Deus em tudo o que fizermos, então estaremos oferecendo o verdadeiro sacrifício e a adoração que é agradadável e aceita pelo nosso Deus.

 Nossas ações, revelando em todos os nossos atos, a natureza de nosso Deus funcionam como um aroama suave, como um bom perfume diante do trono de graça.