“Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.” (Isaías 41:14, RA Strong). “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Isaías 42:8, RA Strong). “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.” (Isaías 43:11, RA Strong). “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.” (Isaías 43:25, RA Strong).
Nós temos, pela misericórdia de nosso Deus, o perdão de nossos pecados. Somos purificados pelo sangue de Jesus que foi derramado em nosso favor, para haver a remissão do pecado. Nossa salvação é um presente de Deus, concedido para que por intermédio da morte de Cristo, fôssemos reconciliados com Ele.
Em Cristo o nossa escrita de dívida foi apagada. Não existe mais condenação, não existe mais transgressão; pois por intermédio de Jesus, e para a glória de Deus, tivemos a remissão do pecado, a nossa purificação. E por vivermos debaixo desta promessa, somos apresentados, por Jesus Cristo, diante do Pai, santos, inculpáveis e irrerpreensíveis.
Mas, qual é a manifestação clara desta promessa de salvação em nossas vidas? Na cruz, com Cristo, reconhecemos a nosssa morte, o morrer para nós mesmos para viver para Cristo. Proclamamos e falamos sobre isso, mas como é manifestada em atos práticos este fato consumado na cruz com Cristo?
João de forma especial fala sobre isso: “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. ” (Mateus 3:7-10, RA Strong).
É neste ponto, nesta frase que encontramos o resultado prático do que dizemos crer. Quando Tiago fala que a fé sem obras é morta, este é um dos aspectos da manifestação da fé. Temos que produzir frutos de arrependimento. Temos que demonstrar mudança de atitude, temos que mudar a nossa forma de pensar. Na cruz fomos libertos do poder, do domínio do pecado. O pecado, passa a não ter mais domínio sobre nós. E firmado nesta promessa, devemos fazer o que Paulo escreveu, transformar a nossa mente, ou seja, mudar a forma de pensar. Como fomos libertos, não existe razão para continuar a viver na escravidão do pecado. Fomos libertos, por termos sido, mudamos a nossa maneira de agir. Quando mudamos a nossa maneira de agir, estamos pondo em prática a promessa do Senhor, transformamos pela capacitação do Espírito a fé em obras.
Produzir frutos de arrependimento é a única maneira de revelarmos o Deus em quem dizemos crer. Quando abandonamos o pecado, quando não vivemos mais debaixo do jugo do pecado, nossas ações passam a estar alinhadas com a natureza de Deus, que nos foi dada no novo nascimento. Por termos recebido da natureza de Deus, e por revelarmos em nossos atos esta natureza, revelando misericórdia e graça, os nossos atos serão santos. A medida que formos caminhando, buscamos o aperfeiçoamento e a santificação. Sem a santificação ninguém verá a Deus.
Por isso, não adianta dizermos que cremos, que temos fé; temos que manifestar obras que revelam que cremos. Se não manifestamos, estamos sendo simplesmente religiosos, estamos sendo hipócritas, não vivemos e não fazemos a vontade de Deus. Estamos simplesmente cumprindo dogmas e regras humanas estabelecidas pelos homens. Ir a uma igreja, não quer dizer que temos a salvação. A salvação é resultante da fé, da obra realizada por Deus em nossas vidas. E a manifestação do que cremos é revelado através de nossas obras, de nossa atitudes e disposição em obedecer ao Senhor Jesus.