“Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz. ” (Salmos 37:11, RA Strong). “Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios.” (Salmos 37:16, RA Strong). “O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá.” (Salmos 37:21, RA Strong). “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.” (Naum 1:3, RA Strong).
Onde está o evangelho de Jesus? Onde estão os seus ensinamentos? Quando aprenderemos a parar de nos desculpar, de discutir um evangelho teórico e viveremos na prática conforme prescrito por Jesus em suas boas novas? Não disse ele que o mais importante é dar que receber? Não disse ele que se deve perdoar e não carregar mágoa, ira, indignação? Não disse ele que devemos amar os nossos inimigos e aqueles que nos querem mal, como devemos orar por eles? Não disse ele que devemos amar os pecadores, e ser seus imitadores, estando em seu meio para levá-los a cura e a restauração da comunhão com Deus? Não foi ele mesmo quem disse que os sãos não precisam de médico e sim os doentes? Não disse ele para sermos humildes e reconhecermos a nossa dependência completa do Pai e que nós por nós mesmos não seriamos capazes de fazer nada para agradar a Deus?
Se compreendemos tudo isso por que fazemos ao contrário? Não repartimos com o necessitado, muito pelo contrário, não escondemos a nossa face do mesmo? Não vamos até os pecadores e doentes, mas queremos que eles venham até nós? Escondemos em nossa áurea de santidade, nos afastando de quem mais necessita de nossa compreensão e de nosso amor? Não demonstramos mansidão e conhecimento de Deus, mas vivemos em ansiedade e buscando as coisas na própria força de nosso braço? Não agimos como filhos, mas como donos do negócio e com os únicos responsáveis pelo sucesso e insucesso da empreitada? Por que nos afastamos das pessoas que necessitam, devido a nossa arrogância e por acharmos ser superiores aos outros? Por que com as nossas funções no corpo, nos enxergamos como senhores, como para ser servidos e não para servir e trabalhar em favor dos outros? Por que nos achamos melhor que os outros se somos pecadores como qualquer outra pessoa? Que evangelho é esse?
Escondemos debaixo de um “trabalhar para Deus” para não fazer o que Deus determina. Odiamos sem razão, criticamos sem qualquer motivo, murmuramos e falamos mal uns dos outros. Desrespeitamos autoridades e governantes como se os mesmos estivessem lá por que o satanás os colocou ali, e não compreendemos que estão ali, porque Deus assim o quis.
Precisamos mudar as nossas atitudes e compreender o evangelho de Jesus, a quem denominamos de Senhor, embora não façamos o que ele determina. Até quando estaremos nos enganando, dizendo que conhecemos a salvação, conhecemos Deus; mas não olhamos se temos efetivamente dados os frutos prescritos pelo Senhor? Temos que rever, temos que mudar a nossa forma de pensar. Temos que morrer para nós mesmos, para a nossa arrogância, nosso orgulho, nossa cobiça e vivermos de modo simples o evangelho que pregamos e dizemos crer. Não adianta acharmos que estamos na videira, pensarmos que estamos na videira. Precisamos dar os frutos que são inerentes à videira. Nós por nós mesmos não podemos dar o fruto da videira, somente se a seiva, a verdadeira vida que flui de Deus correr por nossas vidas. Somente quando vivemos efetivamente enxertados, é que teremos a vida de Deus. Quando assim vivermos, então, deixaremos de viver para nós mesmos e nossos pensamentos; para viver a vontade, o desejo de Deus. Viveremos o evangelho do Senhor e revelaremos a vida de Deus que tem que fluir em nós e através de nós. Sem fruto não existe vida, sem vida, não existe boas novas, somente religião, hipocrisia, mentira, orgulho, inveja, cobiça. Tudo coisas de homem, não de Deus.
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