“Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.” (Romanos 2:1, RA Strong). “…tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Dizes que não se deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os templos?” (Romanos 2:21-22, RA Strong)
Temos condenado as pessoas por suas atitudes no dia a dia? Temos apontado os erros e falhas dos outros em suas ações? Qual tem sido a nossa postura diante dos homens e suas falhas? Condenação?
Se esta tem sido a nossa atitude, ou seja, como o próprio Jesus falou: “visto o cisco no olhos do outro; mas não temos reconhecido a trave que está em nossos próprios olhos”. Quando condenamos, por que estamos fazendo isso? Para que melhorem? Não, no fundo a nossa atitude tem um só propósito esconder a nossa realidade e por querermos nos apresentar melhor que o outro. Mas, não reconhecemos que esta atitude, mesmo que revestida de religiosidade e hipocrisia estamos de fato comentendo tanto pecado quanto o que condenamos. Já pensamos nisso?
Qual deveria ser a nossa atitude diante do pecado das pessoas? Condenação? Quando condenamos na realidade o que estamos fazendo é nos colocando acima das pessoas. Estamos acima das pessoas ou estamos sendo orgulhosos e arrogantes?
Qual deveria ser a nossa atitude diante das pessoas? Para respondermos a esta pergunta devemos olhar qual foi a atitude de Jesus diante dos pecadores e transgressores da lei. Podemos ter algum exemplo que demostre que atitude ele teve? Sim, temos várias, como: diante da mulher que tinha cometido adultério, ele condenou? Ou teve compaixão? Quantas vezes ele disse “perdoado estãos os teus pecados”? Ou “vá e não peques mais”? O que ele estava demonstrando? Não seria compaixão?
Compete a nós condenar as pessoas? Vemos pelo exemplo de Jesus que não, pois ele mesmo disse que ele não condenaria as pessoas; mas as próprias palavras que ele proferiu é que as condenariam. Então, fica clara que não é de nosso competência, não deve estar em nós o ato de condenar quem quer que seja. Devemos sim, manifestar compaixão, misericórdia, graça e bondade para com as vidas que falham conosco e a nossa volta. Devemos sim, em longanimidade, em paciência, conduzir a vida, a um conhecimento da natureza e do poder de Deus. Sem conhecer o Deus verdadeiro, a vida que procede de seu trono, é impossível a quem quer que seja, se libertar do poder do pecado.
Como podemos transmitir vida e o poder de Deus? Não existe outra maneira que não seja vivendo? E não existe forma de obter que não seja buscando, desejando ansiosamente viver de forma plena e total pela vontade e pelo desejo do Pai. Quando nos colocamos diante de Deus com o desejo de conhecer e compreender toda a sua natureza, ele se revela, ele se deixa achar. Quando assim fazemos, então ele passa a se revelar através de nós, então passamos a viver uma vida espiritual que o agrada e não como achamos que deveríamos viver. Temos que nos libertar de toda religiosidade e vivermos a vida que procede do trono de Deus.
Precisamos perder os olhos para enxergar o pecado dos outros e não conseguir enxergar o nosso, precisamos sim, estarmos cegos para o pecado dos outros, e vendo de forma bem afinada o nosso pecado, e reconhecermos nossa dependência completa de Deus para restaurar e curar as nossas vidas. Fazendo assim, seremos instrumentos de Deus para curar outras vidas.
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