Comemoramos o natal em Dezembro, no dia 25, mas nasceu Cristo neste dia? Quando começou a comemoração do natal como nascimento de Cristo? Não importa a data, o que importa é o seu signficado para nós. A notícia do seu nascimento representava para um povo o cumprimento de uma promessa. Os anjos anunciaram este nascimento: “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lucas 2:10-14, BEARA).
Sabemos que a comemoração do natal comecou no século 4, não antes disto, e foi determinado este dia, com o objetivo de trazer o signficado da luz prevalecendo sobre as trevas; combatendo as crenças pagãs. Em dezembro, próximo ao dia 25, comemora o solstício de inverno no hemisfério norte, e o solstício de verão no hemisfério sul. Segundo as festas pagãs existentes, comemorava-se no solstício de inverno o dia mais curto do ano, quando então os dias começariam a ficar mais longos, isto, representava o prevalcer do sol sobre a escuridão, da luz sobre as trevas.
Por análise histórica, baseado nos relatos da bíblia e ocorrências históricas, há um entendimento que Jesus tenha nascido em agosto, não dezembro; no dia 21 de agosto. Mas, faz diferença se Ele nasceu em agosto, setembro, outubro, dezembro ou qualquer outro mês? Não. Faz diferença quando comemoramos o natal? Não, nenhuma! Precisamos entender o que signfica o nascimento de Cristo para nós. Sem este entendimento nos perdemos em coisas irrelevantes para as nossas vidas.
A vinda de Jesus representou o cumprimento de uma promessa feita muitos anos antes, que foi reforçada e sempre lembrada ao povo judeu. Seria a vinda do Messias, do Salvador, do Cristo. Jesus representou a palavra, o verbo transformado em carne. Deus tinha feito uma promessa de vida, de transformar o homem em uma nova criatura, em dar-lhe um novo coração, um coração segundo o Seu; mas o povo judeu não entendeu isso; e estava esperando um Messias que iriam libertá-los do jugo romano.
O nascimento do Cristo, é o Deus vivo onipotente, onisciente, onipresente, esvaziando-se de si mesmos, e vindo ao mundo, aproximando de sua criação, para poder resgatá-la, libertá-la, e dar-lhe vida. É o cumprimento de libertação da escravidão, da cegueira. É a cura do homem, é o fazê-lo nova criatura. É o trazer da vida e dos verdadeiros valores eternos que Ele deseja que usufruamos.
Ele prometeu vida abundante, da Sua paz, o saciar da fome espiritual, do preencher o vazio; mas muito muito mais, a nossa reconciliação, o andarmos em Sua presença; tudo isso, resultante da Sua graça revelada e manifesta por meio da fé em Jesus Cristo.
Como Jesus falou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” (Lucas 4:18-19, BEARA)
Ele nos prometeu e nos concede a libertação. Libertação da escravidão, do domínio do pecado (valores da natureza humana que são contrários a natureza de Deus) que nos impedem de experimentar da verdadeira vida. Ele veio para trazer e nos conceder da vida eterna, para que por meio da manifestação do seu poder em nós, experimentemos e andemos segundo os Seus valores, revelando a Sua vida e virtude entre as pessoas. É o reino de Deus entre os homens, é nos habilitar para sermos luz, sermos sal e revelar a Sua vida nesta terra; por isso, precisamos ser semelhantes a Jesus.
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