A consciência de quem somos!

Na carta aos Hebreus, no capítulo 12:1-2 podemos ler os seguintes trechos: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.“, e em Hebreus 12:4: “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue“, também, nos afirma, em  Hebreus 12:28-29: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.“.

Por que a nossa luta contra o pecado deve ser levada tão a sério? Por que devemos tratar o pecado de forma a rejeitá-lo completamente em nossa vida? Por que esta consciência, esta necessidade de correr a carreira proposta quanto à santificação de nossas vidas para expressão das obras de Deus?

Somente quando compreendemos quem somos, o que recebemos e porque permanecemos neste mundo que nos levará a agir segundo este fundamento. Deus nos comprou por um preço muito alto, o preço do sacrifício de Jesus, o seu sangue derramado. Não fomos comprados por meio de coisas temporárias e sem valor; mas o nosso resgate, a nossa libertação do poder do pecado, foi um preço muito alto. Fomos comprados para sermos sacerdotes de Deus, para sermos a nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus. Não existe qualquer opção de sermos dividos com qualquer coisa e valores deste século. Devemos e vamos viver neste mundo; mas precisamos entender que não somos dele, fomos separados para uso exclusivo de Deus. O pecado não pode fazer parte de nossa vida, por isso precisamos rejeitá-lo completamente.

Viver separado do mundo, não é viver isolado; mas sim, como Jesus, andando no meio dos pecadores, dos doentes, daqueles que necessitam de cura, que reconhecem que estão doentes e necessitados de algo superior. Não fomos chamados para os sãos, mas sim, para os doentes.

Mas para sermos úteis a Deus, ao Seu Reino e aos enfermos; precisamos ser separados do pecado. Este não pode fazer parte de nossa vida, devemos ser a expressão de Deus, de Suas virtudes, de Sua glória.

Deus não nos chama para aliviar a nossa consciência; mas sim, para sermos os Seus filhos, para sermos expressão da Sua vida aqui, para manifestarmos o Seu reino. E como embaixadores do Reino de Deus precisamos entender que as leis que regem este século não se aplicam a nós; mas estamos sujeitos as leis e valores do reino de Deus e como representantes deste reino, devemos, como cartas vivas, como bom perfume, revelar Deus em tudo o que fazemos.

Nossa vida não está restrita a uma reunião “religiosa” e nem a um “culto” de adoração; mas sim, em tudo o que fizermos, sejam nas atividades do dia a dia, em casa, com a família, no trabalho com os colegas, na rua como  pedestre, como motorista ou como cidadão comum; temos que revelar as virtudes, a natureza e a glória de Deus que estão muito acima dos valores do reino deste mundo.

Tendo a consciêncIa que somos filhos, que fomos capacitados, que recebemos da natureza de Deus para viver neste mundo como Lhe agrada, não nos resta outra alternativa, outra opção, que não seja exclusivamente de vivermos de forma a santificar o nome do Pai, fazendo as Suas obras. Precisamos compreender que por sermos filhos de Deus, fazemos as obras de Deus.

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A consciência de quem somos