Um ponto importante do culto a Deus está na honra, na obediência ao que é determinado e não em fazer como um ritual, de qualquer maneira, sem o correto entendimento do querer de Deus, como Malaquias expressou aos sacerdotes: “O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o Senhor dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do Senhor é desprezível. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o Senhor dos Exércitos. Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a vossa pessoa? — diz o Senhor dos Exércitos. Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta.” (Malaquias 1:6-10, BEARA).

A questão não é a aparência das coisas e nem o fazer segundo certos rituais; mas sim, termos o entendimento do que Deus deseja nos ensinar e falar. Precisamos compreender uma coisa importante e que temos que ter claro em nossas mentes esclarecidas: somos sacerdotes de Deus. Deus nos constitui, seus filhos; mas também, reinos e sacerdotes, povo de propriedade exclusiva dele. Fomos chamados para sermos embaixadores do reino. O que se espera de alguém que tem esta atribuição? Que sua vida reflita, que ande segundo as determinações, segundo os valores e caráter daquele que enviou. Por termos sido constituídos sacerdotes, ou seja, intercessores diante de Deus pelas pessoas, e conduzir todos a Deus.

Como desempenhamos nosso papel dentro da realidade do reino de Deus proclamado por Jesus? Simples, pela obediência, pelo viver segundo as suas palavras. Se não obedecemos, se não cumprimos, estamos de fato, sendo semelhantes aos sacerdotes na época de Malaquias, pois não estavam honrando a Deus como era determinado. O que pesa sobre nós? O simples fato de termos recebido tudo, toda a capacitação, que nos conduz a uma vida que agrada a Deus. Vivermos de forma diferente do que Ele prescreveu é desonrarmos a Ele, e o tratarmos com falta de respeito.

Precisamos compreender que quando escolhemos andar segundo o pensamento deste mundo, quando rejeitamos o modelo prescrito por Jesus, estamos de fato desobedecendo e vivendo da forma a não glorificar e nem a honrar a Deus.

Quando Paulo escreveu que devemos oferecer os nossos corpos como sacrifício vivo, o que precisamos entender é que em cada situação, nos nossos relacionamentos, qualquer atitude que tomamos que valoriza o conceito humano, andando segundo a natureza humana; estamos, de fato, desonrando a Deus, que nos concedeu da sua vida e nos capacitou para rejeitar tudo que provém da natureza humana e vivermos segundo a Sua.

O verdadeiro culto a Deus está no fato de honrarmos, obedecermos, vivermos segundo a Sua palavra, segundo os ensinamentos de Jesus, expresso em todos os evangelhos e em especial no sermão da montanha. Qualquer escolha de vida diferente do que Jesus falou é desonrar a Deus, é oferecer um culto que não agrada a Ele.