Jesus nos prometeu paz, abundância de vida, gozo. Siim é promessa dele. E isto é tudo que desejamos e ansiamos; mas também, nos prometeu tribulações, dificuldades. Não disse que teríamos sempre abundância de coisas materiais, que não passaríamos por difiucldade; muito pelo contrário; ele afirmou que teríamos, sim, tribulação. Mas qual a impotância da tribulação, das dificuldades e muitas vezes de obras impossíveis que ele coloca em nossas mãos para realizar?
Em tudo podemos afirmar com toda a convicção: para o nosso crescimento e amadurecimento. Precisamos entender e lembrar sempre que o propósito de Deus é nos fazer semelhantes aos seu filho. E para fazer nos semelhante a Ele, devemos, como ele, aprender pela obediência.
Como Deus nos leva a obediência, a compreender a sua natureza, a nos submeter a sua vontade e a viver na sua dependência? Nada menos, nada mais que pela tribulação, pelas obras impossíveis.
Temos no livro de Neemias um exemplo de obra que temos que desempenhar que muitas vezes paracem impossíveis; mas no resultado final, podemos ver e observar o poder de Deus agindo. E assim, não só aprendemos a dependência e confiança; mas crescemos no processo de amadurecimento e na expressão da graça e do amor de Deus, como relatado no livro: “Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco dias do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios nossos circunvizinhos e decaíram muito no seu próprio conceito; porque reconheceram que por intervenção de nosso Deus é que fizemos esta obra.” (Neemias 6:15-16).
Outro fator que temos que compreender do processo do Pai são as tribulações, ou seja, as dificuldades e problemas que enfrentamos. O que têm a ver com o reino de Deus, com a sua obra em nossa vida? Paulo escrevendo aos Romanos afirma: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. ” (Romanos 5:1-5).
Fica assim claro o motivo da tribulação, do sofrimento e das dificuldades. Não tem outro propósito que nos levar a aprender a depender e a confiar em Deus. Nas tribulações, nas obras impossíveis, nos problemas que enfrentamos, aprendemos a confiança, a colocar a nossa fé em nosso Deus. A medida que avançamos, podemos até pensar e desejar que as tribulações, as dificuldades sejam menores; mas não serão; muito ao contrário, cada vez mais a montanha será mais alto, o desafio maior; pois o objetivo é levar-nos ao amadurecimento.
Por que alegrar na tribulação? Nas lutas e desafios que passamos? Podemos sim regozijar; pois é através da luta que aprendemos, conhecemos o nosso Deus e a sua maneira de operar poderosamente e prover o livramento em cada situação que parecia impossível.
Que o Senhor nos conceda entendimento e compreensão, para podermos expressar a nossa fé na tribulação que enfrentamos em nosso dia a dia; e assim, nos alegrarmos e sermos cada vez mais semelhantes a Jesus para a glória do Deus Pai.
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