Precisamos refletir sobre o aspecto do que acontecia no início da igreja como relatado em Atos, pois se compreendermos a dinâmica e se entendermos como os processos de Deus funcionam, então não teremos dificuldades em discernir o nosso papel nesta história toda.

Podemos ler em Atos, no capítulo seis, versículo sete: “A palavra de Deus continuava a se espalhar. Em Jerusalém o número dos seguidores de Jesus crescia cada vez mais, e era grande o número de sacerdotes judeus que aceitavam a fé cristã.” (Atos 6:7, NTLH).

O que diferenciava Jesus dos religiosos em Sua época? O que faziam os apóstolos que não somos tão empenhados em fazer hoje? Este é o aspecto principal. É notório que o ensino dos mestres da lei era bom, tanto que Jesus disse para fazer o que eles falavam, mas também afirmou que não era para fazer o que eles praticavam.

Jesus falava com autoridade, mas por quê? Por um simples motivo, Ele revelava na prática, nas ações e reações com as pessoas que encontrava as virtudes de Deus. Suas ações confirmavam as Suas palavras. Assim, também eram os apóstolos do Senhor, como com os que se convertiam à fé cristã. Todos praticavam o que pregavam, e revelavam em Suas ações as virtudes do Pai.

Temos que entender que fomos chamados para o reino, temos uma vocação, não para falar sobre ela, mas para vivermos na prática o que pregamos. Enquanto não entendermos que o nosso evangelho tem e precisa ser prático, somente ajuntaremos pessoas mediante recursos e métodos deste mundo e não será uma obra do Espírito. Pois o nosso papel é semear, regar e colher, agora, o crescimento, acrescentar pessoas à igreja, somente o Espírito Santo.

Por isso, precisamos compreender a importância de sermos imitadores de Deus, de andarmos como filhos e principalmente de manifesta-Lo por meio das nossas ações e reações nos relacionamentos que mantemos com as pessoas.

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