Características dos filhos de Deus

Precisamos, manifestar o que somos, ter a consciência do que somos e então revelar isto ao mundo conforme está no plano de Deus. Temos o papel de revelar, mas precisamos compreender que temos a obrigação ao ser, capacitar outros para serem, conforme a visão de Paulo: ” servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade,  na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir  prometeu antes dos tempos eternos  e, em tempos devidos,  manifestou a sua palavra mediante a pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador,” (Tito 1:1-3). Tendo a consciência do nosso papel que temos que promover a fé e trazer o pleno conhecimento da verdade; pois recebemos.

E fazemos isto, baseados na consciência de quem somos, e que a capacitação, a educação, a formação provêm da obra de Deus realizada em nós, como Paulo escreveu: ” Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,  educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente,  aguardando a bendita esperança  e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,  o qual a si mesmo se deu por nós,  a fim de remir-nos de toda iniqüidade  e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu,  zeloso de boas obras. ” (Tito 2:11-14).

Esta é a consciência que temos que ter, o reconhecimento de quem somos, da obra que Deus realizou em nós, e o entendimento claro da capacitação recebida conforme 2 Ped 1:3-4, e que é a graça de Deus que nos educa e nos ensina, e faz isto, para nos preparar para passarmos isto a outros, pelo conhecimento, pelo exemplo, sendo modelo para o rebanho de Deus. É um ciclo, onde aprendemos, ouvindo e vendo, assimilamos, fazemos e então ensinamos outros a fazerem o mesmo (pela teoria e prática), conscientes do operar do Espírito de Deus na vida das pessoas.

Mas quais são as características que revelamos sendo filhos de Deus? Elas se revelam no processo de santificação do procedimento, no correr a carreira proposta, para que sejamos semelhantes ao nosso Senhor Jesus.

Precisamos revelar fidelidade com relação a doutrina, os valores e ensinamentos do Senhor (Tt 2:10), demonstrarmos uma fé viva, não morta; uma fé que se revela pelas obras que realizamos,  manifestando a mesma atitude de Deus (Tg 2:18), manifestarmos quem somos pelas nossas obras (Tg 3:13),  devemos e temos que participar das necessidades dos outros, demonstrar compaixão (Hb 13:3), andarmos segundo o princípio da consagração, dedicação, sermos diligentes, aguardando as promessas, vendo-as e demonstrando que olhamos para o que está para vir e revelar nossa fé (Hb 6:11), termos e manifestarmos uma piedade autêntica, nos guardarmos incontaminados do mundo, dos seus valores, pensamentos e atitudes (Tg 1:27), não furtarmos, não apropriarmos do que não seja nosso (Tg 2:10), não difamarmos (não falar mal), não sermos pessoas que ficam acusando, apontando os defeitos e falhas dos outros, revelarmos cortesia para com as pessoas, não somente para alguns, mas para com todas as pessoas (Tt 3:2).

Limitado a isto? Não, não podemos esquecer que temos que revelar em tudo e para com todos os frutos do Espírito, revelando mansidão, paz, longanimidade, compaixão, amor, benignidade, e também o domínio próprio.

Agora, se em nossa vida não vemos estas caracteristicas reveladas, manifestas e isto baseado em um coração transformado, puro, precisamos parar e rever o que e como temos feito, a nossa motivação, pois não podemos ser indolentes (passivos, apáticos, não comprometidos) com a vontade e o querer de Deus para a nossa vida. Se estas coisas não fazem parte de nós, temos sido meramente religiosos, não temos e nem manifestamos os filhos que somos. Não fomos chamados para continuar a nossa vida medíocre e egoísta, mas sim, para sermos instrumentos de Deus, para revelar a Sua vida, a Sua graça perante todos os homens. Temos o papel de arrombar, arrebentar as portas do inferno e trazer as pessoas à vida, libertação, remover a cegueira. Se não fazemos isso, como igreja, se não nos comprometemos como individuos perante o Criador, então, estamos longe daquilo que é o nosso papel neste mundo como filhos de Deus que expressamos por meio da igreja de Cristo.

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