A fé cresce e o amor aumenta?

Conhecemos por intermédio da palavra que fomos feitos novas criaturas. Quando nos submetemos à Jesus, recebemos um novo coração, nosso espírito foi vivificado, recebemos a reconciliação com Deus, e tudo que precisamos para viver uma vida que agrada a Deus. Temos da natureza divina, da vida de Deus, o amor Dele foi derramado de forma abundante em nosso coração pelo Espírito, Sua graça também, mas quando olhamos as nossas obras, não vemos esta realidade espiritual materializada em e  através de nós.

O plano do Pai é que entendamos o que Ele fez, a condição que estamos, que somos filhos, que temos da Sua vida e que podemos viver segundo o Seu coração. Tendo esta consciência e conhecimento, precisamos nos empenhar na jornada de amadurecimento, de santificação, de tornar santo os nosso procedimentos, precisamos correr a carreira proposta, para que Cristo seja expresso por meio das nossas obras (tudo o que fazemos), para materializarmos a realidade espiritual que vivemos. Paulo escrevendo aos tessalonissenses afirma: ” Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus no tocante a vós outros, como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando,” (2 Tessalonicenses 1:3). O que ele está falando é deste processo. No amadurecimento, externamos em nossos atos, a realidade espiritual estabelecida por Deus.

Por isso, precisamos entender que o plano e propósito do Pai está nesta oração que ele (Paulo) menciona aos irmãos: ” Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé,  a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.” (2 Tessalonicenses 1:11-12). O propósito de nossa vida é que o Senhor seja glorificado em nós, e nós nele, e precisamos confirmar isto, pelas boas obras e boa palavra que proferimos, conforme 2 Ts 2:16-17, e precisamos entender que é Deus quem nos conduz neste processo de amadurecimento, à constância de Cristo (2 Ts 3:5).

Todos os conselhos e instruções para expressarmos nossa maturidade, para sermos dignos da vocação, na realidade, servem para confirmar a boa obra realizada por Deus em nossas vidas. E atitudes que não expressam a Sua vida precisam ser abandonadas, como todas as citadas anteriormente, como não andar desordenadamente, não sermos preguiçosos, não usarmos de desculpas para alimentar o desejo de nossa carne, conforme 2 Ts 3:6-7. E principalmente, precisamos aprender a fazer sempre o bem, em toda e qualquer situação, independente de para quem, se merece ou não (2 Ts 3:13). Precisamos como Pedro adverte em sua primeira carta, sermos imitadores de Deus como filhos amados.

Deus revela ao Seu amor, assim como devemos revelar às pessoas, que Ele enviou o Seu filho para recebermos a reconciliação, não depois que arrependemos, mas antes, quando ainda estávamos debaixo do pecado. Ele concedeu o perdão, estabeleceu este perdão antes mesmo da nossa criação.

O crescimento da fé é resultante de cada passo, cada provação, cada tribulação que passamos e continuamos firmes, confiando que Deus, o nosso Pai, irá prover o livramento. À medida que caminhamos, aprendemos, à medida que aprendemos, depositamos nossa confiança no Pai e no Seu cuidado por nós. Quando fazemos assim, nós crescemos na fé, pois aprendemos cada vez mais a confiar e a descansar em Deus. E à medida que conhecemos o Pai, compreendemos a Sua vontade e a maneira de agir, e assim, nos tornamos Seus imitadores, e ao fazermos assim, o amor de Deus que foi derramado em nossa vida pelo Espírito, nos conduz no manifestar este amor. E quando assim agimos, então, externamos, materializamos a realidade espiritual, revelando, um amor maior pelas pessoas que estão à nossa volta.

Que tenhamos este entendimento, que perseveremos nesta jornada de crescimento e amadurecimento espiritual para que a realidade de Deus se revele através de nossos membros como aroma suave, como uma oferta, como uma libação para que o nome do Pai e de nosso Senhor Jesus, sejam glorificados por nosso intermédio, não como indivíduos, mas através da igreja: o corpo de Cristo.

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A fé cresce e o amor aumenta?