Atitude como a de Paulo deve fazer parte do nosso posicionamento como cristãos. Precisamos deixar as coisas de menino, de pensar que estamos aqui para receber e compreender que de fato, a nossa vida deve ser modelo, exemplo e testemunho para todos os que vierem a crer no nome de Jesus, como ele afirmou em sua carta a Timóteo: “Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.” (1 Timóteo 1:16, BEARA).
Agora, temos o entendimento do que seja ser modelo para os que creem, como figuradamente é usado, rebanho de Deus? Nosso pensamento e entedimento equivocado pode nos levar a um posicionamento e a uma ação que não traduz a vontade e nem o querer de Deus. Ser modelo é ser exemplo. Ser exemplo não é uma questão do que falamos; do que determinamos ou ensinamos; mas sim, do que fazemos; como agimos, reagimos em cada situação; ou como expressamos a glória e a graça de nosso Senhor em nossas vidas e por meio de nós.
Se entendemos o que significa sermos cartas vivas, o bom perfume de Cristo, que existimos neste mundo para cumprir e revelar a vida de Deus entre os homens, então, nos proporemos a correr a carreira proposta, isto é, o buscar ser semelhante ao Senhor, revelar a Sua vida, sermos expressão do que Ele é.
O primeiro ato para cumprirmos com este entendimento é termos completa compreensão de quem somos, isto é; precisamos entender que somos e fomos salvos pela graça por meio da fé em Jesus Cristo, que isto não vem de nós, de nossas obras; mas única e exclusivamente da manifestação da graça de Deus. Além de entendermos a nossa salvação, precisamos reconhecer que Deus nos fez seus filhos, recebemos a adoção por meio de nosso Senhor, recebemos da natureza de Deus, da vida de Deus.
O segundo ponto importante é termos este entendimento que somos modelos, que fomos tirados do império das trevas e transportados para o reino de Seu filho Jesus, para manifestarmos à presente geração as virtudes da glória de Deus, para revelarmos Deus em nossas vidas, e que precisamos fazer morrer a natureza humana.
Tendo a noção como chegamos onde estamos, quem somos, e o entendimento que precisamos fazer morrer a natureza humana. Isto é, como Jesus disse: “negarmos a nós mesmos, tomarmos a cruz e seguí-lo”. Se não fizermos morrer a natureza humana não viveremos e nem expressaremos a vida de Deus.
O próximo aspecto importante que precisamos compreender é que recebemos de Deus toda a capacitação que precisamos para viver uma vida que Lhe agrada, conforme Pedro escreveu em sua carta. Fomos habilitados, capacitados, recebemos na natureza de Deus, somos co-particpantes da Sua glória.
Finalmente, tendo a consciência, da salvação, de quem somos, da capacitação e que precisamos fazer morrer a natureza humana; então, o que temos que fazer? Correr, correr a carreira proposta, olharmos para o objetivo, para o modelo de nossas vidas, Jesus Cristo, para sermos semelhantes a Ele. Compreendendo isso, lembrar que a longanimidade (caráter da pessoa que suporta as adversidades e que prossegue em seu empenho, apesar dos obstáculos) deve ser a base para esta carreira, para ser modelo.
Ser modelo, ser líder para o rebanho é lembrar a quem servimos, e se servimos a Deus, então usamos as nossas vidas para servir às pessoas da maneira que Deus quer, como Ele pede, sendo modelo, exemplo.
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