Felicidade pessoal

Quando falamos de felicidade, de satisfação pessoal, de razão para viver o que normalmente deduzimos e pensamos; ou o que nos ensina a psicologia, o pensamento humano? Que devemos voltar para nós mesmos, buscar a satisfação e o atendimento dos desejos do nosso ego. Em tudo que fazemos, as ações que empreendemos tem por objetivo a busca desta satisfação pessoal, como o meio para a felicidade pessoal.

Quando não encontramos o que fazemos? Atribuímos a culpa no outro, em alguém? Os outros são sempre os responsáveis; nunca nós. Buscarmos a satisfação externamente, como nas drogas, na bebida, em filosofias, etc; não nos tem levado ao atendimento deste desejo. Por que não encontramos?

Jesus, ensinando a seus discípulos falou:  “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16:24, BEARA). Quando olhamos o ministério de Jesus, o que ele fez durante os seus três anos? Serviu a quem precisou. Nos deixou o exemplo. O que ele falou aos seus discípulos sobre quem seria o maior? Quem servisse.

A felicidade, a satisfação pessoal; não encontramos quando fazemos segundo o pensamento do mundo; mas sim, quando experimentamos as palavras de Jesus e fazemos conforme ele determinou. O que precisamos entender, antes, é que a reconciliação com Deus é o primeiro passo deste processo. E esta reconciliação é algo que Deus nos concede por meio de Jesus Cristo, quando entregamos nossas vidas a Ele, reconhecendo Ele como Salvador, como Senhor, como aquele que morreu em nosso lugar para que tivéssemos vida (princípio de serviço ao outro). Deus se moveu em nosso favor. Ele rompeu o ensinamento que poderíamos por nós, pelas nossas obras reconciliar com Ele, e nos mostrou que somente através de Cristo, da sua obra, do seu serviço em nosso favor, que experimentamos e recebemos da vida de Deus.

Tendo recebido e experimentado a salvação, a reconciliação, tendo recebido a vida de Deus, somente nos completamos, sentimos prazer, temos a satisfação atendida, o preenchimento do vazio, quando, seguindo o que Jesus ensinou, negamos  a nós mesmos. Negando a nossa vida; vivemos uma vida em favor do outro.

A prestação de serviço, o suprir a suas necessidades, o atender a necessidade do órfão, da viúva, do carente, o realizar obra social, o demonstrar e revelar a graça e a misericórdia de Deus perante os homens é a prestação de serviço para o próximo que dá razão ao nosso viver.

Mas para prestarmos este serviço, para vivermos segundo o coração de Deus, revelando a natureza de Deus, temos que fazer morrer a nossa natureza, negarmos a nós mesmos; tomarmos a cruz (instrumento pelo qual declaramos a nossa morte), para vivermos em favor daqueles que precisam conhecer e compreender a graça e a misericórdia de Deus.

Isto não é uma coisa que fazemos da noite para o dia; mas um processo, um processo que temos que começar, que temos que viver. Faz parte do nosso amadurecimento, da santificação e do conhecimento da natureza e da vida de Deus.

Queremos ser felizes? Queremos ter prazer na vida? Queremos ter um sentido para viver? Paremos de olhar para nós mesmos, para a busca do atendimento de nosso ego, e nos voltemos para a necessidade do próximo, daqueles que necessitam, sendo instrumento de revelação da graça, do amor, misericórdia e da vida de Deus.